O deputado federal e candidato à prefeito em São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) , comentou sobre o seu destaque nas intenções de voto e atribuiu a
Redação Publicado em 15/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h09
O deputado federal e candidato à prefeito em São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) , comentou sobre o seu destaque nas intenções de voto e atribuiu a popularidade ao fato de, neste ano, contar com mais estrutura eleitoral e com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem é amigo íntimo há 25 anos.
“A gente precisa de um pouco de estrutura para disputar a campanha de São Paulo. Eu sou amigo do presidente desde 1995 e conversando ele me disse que estaria comigo na disputa. Isso me dá força. É uma estrutura que eu não tinha nas eleições anteriores”.
O parlamentar afirmou que a eleição da capital paulista pode ser considerada como a mais disputada do país pelo fato da cidade concentrar um orçamento significativo. “Eu quero deixar meu nome na história da cidade de São Paulo”.
Russomanno já disputou a capital paulista duas vezes, em 2012 e 2016 e não chegou a ir para o 2º turno nas disputas. Em 2020, Russomanno aparece como o candidato que tem maior intenção de voto. Bruno Covas (PSDB) ocupa o segundo lugar e Guilherme Boulos (PSOL) que está em terceiro.
Ao ser questionado sobre as críticas que fez aos superministérios do governo de Bolsonaro, Russomanno negou ter feito qualquer menção a respeito. “Acho que Bolsonaro tem tentado de todas as formas acertar. Acredito na boa intenção dele”, esclareceu.
O Plano Diretor de São Paulo entrará no processo de reestruturação em 2021 e Celso Russomanno afirmou que o problema do adensamento populacional que costuma ser apontado como uma das crises da capital não mantém relação com o adensamento de prédios.
“Sapopemba é o bairro mais adensado da cidade de São Paulo e não tem um prédio. Foi espalhada para o lado, com construções uma ao lado da outra, com moradias de baixa renda”, afirmou.
Para o candidato, os Planos Diretores sempre foram pensados de forma imediatista, sem olhar para o futuro, e que o reflexo seria o crescimento desordenado da cidade.
“Exige-se daqueles que querem construir prédio uma contrapartida ou outorga caríssima. E, aí, você tem uma cidade abandonada, um centro abandonado, que todos sempre em eleições dizem que vão fazer e nada é feito”, explicou.
O candidato pelo Republicanos afirmou que é o centro de São Paulo tem sido ocupado por moradores de rua e que é dever do poder público olhar para essa população e oferecer moradias.
Russomanno também esclareceu uma fala que apontava que os moradores de rua eram mais resistentes ao novo coronavírus por falta de banho. Ele disse que o que na verdade o que houve foi uma relação proporcional entre o número de mortos pela Covid-19 e o número de moradores de rua, em comparação com as mortes que ocorreram na classe média.
Russomanno prometeu um serviço gratuito de medição da recepção da internet para todos os lares e negócios de São Paulo. Atualmente só é possível saber quanto de internet sai das operadoras e não quando chega nas residências. A ação seria um recurso utilizado para dar mais transparência e garantir o direito do consumidor.
“Nós vamos fazer um medidor de internet na cidade de São Paulo. O existente ele é um medidor que mede a saída, mas não a chegada na casa da gente. O que temos com isso é a reclamação de péssima qualidade. O que mais irrita o consumidor é ficar tentando acessar e a bolinha [das abas] rodando sem retorno. Precisamos da medição na chegada da casa das pessoas”.
Os subprefeitos de São Paulo serão escolhidos conforme a capacidade técnica e devem, obrigatoriamente, morar no bairro em que farão a gestão, segundo Russomanno. Essa seria uma forma de aproximar o poder público da população.
“Tem que ser quem está no bairro. Mudou do bairro? Perde a condição de subprefeito. Nós vamos ter espaço político para isso, mas serão escolhas técnicas e de qualidade. Esse subprefeito vai saber. Vai acontecer como acontece no interior. Se não funcionam, as pessoas batem na porta do prefeito”.
Na visão de Russomanno, a teleconsulta abre portas para que o cidadão possa fazer a consulta de casa. O candidato fala em ir até a UBS caso a internet não seja boa, na companhia de um enfermeiro ou médico clínico. O candidato fala sobre a utilização de uma senha para entrar no histórico, que seria distinto do prontuário.
O histórico teria a saúde bucal, psicológica ou pediátrica. No histórico, cirurgias e alergias estariam disponíveis. E na companhia ele faria a prescrição. A receita seria mandada para a farmácia da UBS ou uma outra farmácia de São Paulo. Por meio da senha, a receita seria impressa e o medicamento disponibilizado.
“No meu plano de governo a gente aponta todos os processos pras pessoas interagirem e viverem uma cidade digital e com uma qualidade de vida”.
Celso Russomanno declarou que foi o primeiro que falou sobre a criação do auxílio paulistano para complementar o auxílio emergencial. “Ando nas ruas e periferias, vejo a dificuldade que as pessoas têm”.
O recurso para criar esse novo fundo viria da negociação da dívida de São Paulo com o governo federal. “Essa dívida pode ser negociada diretamente com governo, e já aconteceu na cidade do Rio de janeiro. Pagamos uma taxa de juros absurda, até porque o governo federal não precisa ter lucro quando empresa dinheiro para os municípios. Sou contrário ao aumento de impostos”.
Para resolver a questão da Cracolândia , Russomanno diz que é preciso um trabalho integrado das polícias Militar e Civil, além da Guarda Civil Municipal (GCM). Ao mesmo tempo, o candidato afirma que é preciso se basear no tripé da “verdade, coragem e coração” para que o trabalho seja efetivo.
“Verdade para saber que o trabalho não vai terminar. Coragem para tomar as medidas necessárias e coração porque não podemos esquecer que estamos lidando com seres humanos”, afirmou Celso Russomanno.
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iG
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