As contas do setor público consolidado, que englobam governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 67,125
Redação Publicado em 28/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h54
As contas do setor público consolidado, que englobam governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 67,125 bilhões no acumulado dos onze primeiros meses deste ano, informou nesta sexta-feira (28) o Banco Central.
O déficit primário acontece quando as despesas ficam acima das receitas, sem contar os gastos com juros da dívida pública.
Apesar de negativo, trata-se do melhor resultado para esse período desde 2015, ou seja, em três anos, de acordo com a série histórica do BC. De janeiro a novembro do ano passado, por exemplo, o rombo fiscal somou R$ 78,261 bilhões. Com isso, houve uma queda no déficit de 14,22% na parcial de 2018.
As contas públicas tem sido influenciado pelo bom comportamento da arrecadação e o retorno do crescimento da economia, além do reforço de caixa dos “royalties” do petróleo influenciado pela alta do preço do produto. De janeiro a novembro, a arrecadação teve uma alta real de 5,39%.
Esse resultado, na parcial dos onze primeiros meses deste ano, ajuda o setor público a atingir sua meta fiscal – que é de um rombo de até R$ 161,3 bilhões para o ano de 2018 fechado. Esse valor também não inclui os gastos com juros da dívida.
Somente em novembro, ainda de acordo com dados da instituição, as contas públicas registraram um rombo fiscal de R$ 15,602 bilhões, com piora frente ao mesmo mês do ano passado (déficit de R$ 909 milhões). Em novembro de 2017, o resultado foi influenciado pelo ingresso de uma arrecadação extra de R$ 12,1 bilhões, por conta do leilão de quatro hidrelétricas da Cemig.
Quando se incorpora na conta o gasto do governo central com os juros da dívida pública (conhecido no mercado como resultado nominal), as contas públicas registraram um déficit de R$ 50,631 bilhões em novembro.
Em 12 meses até novembro de 2018, o resultado ficou negativo (déficit nominal) em R$ 485,041 bilhões, o equivalente 7,10% do PIB. Esse valor, utilizado na comparação internacional, é considerado alto para economias emergentes.
Esse resultado é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
O déficit nominal das contas do setor público sofre impacto dos juros básicos da economia (taxa Selic), fixados pelo Banco Central para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano, o índice mais baixo da série histórica.
As despesas com juros nominais somaram R$ 35,029 bilhões em novembro e R$ 385,594 bilhões em doze meses até novembro de 2018 (5,64% do PIB).
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