A reforma tributária pode ser votada em março de 2020 no plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Redação Publicado em 16/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 22h09
A reforma tributária pode ser votada em março de 2020 no plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“A nossa intenção é trabalhar esses dois meses [novembro e dezembro], ter o texto pronto até o final do ano e, assim que o Congresso seja reaberto , que a gente possa votar na comissão, e até março no plenário”, afirmou Maia.
A declaração foi feita neste sábado (16) durante uma entrevista a jornalistas em Nova York , onde Maia recebeu o prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público. As informações são do site G1.
Sobre o clima político no Congresso Nacional para discutir mudanças nos impostos do País, Rodrigo Maia afirmou que a reforma tributária “nasceu” no Congresso e que isso facilitaria o debate sobre o tema.
“Então, há um comprometimento maior, maior responsabilidade dos parlamentares no texto que foi criado pela Casa, isso facilita a tramitação”, disse.
A Câmara e o Senado, porém, discutem propostas de reforma tributária diferentes . Além disso, o governo também estuda uma proposta própria, mas não chegou a apresentá-la para o legislativo.
O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) é o relator da reforma tributária na Câmara. A proposta em análise foi apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e pelo economista Bernard Appy.
Já no senado, a reforma tributária tem como relator Roberto Rocha (PSDB-MA). O texto foi elaborado por um grupo de senadores e foi apresentada pelo então deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que chegou a ser aprovada em comissão especial na Câmara, mas não chegou a ser analisada em plenário.
“O deputado Baleia junto com o Appy e a equipe econômica vão começar, junto com os senadores, principalmente o Roberto, vão começar a dialogar e tentar construir um texto que resolva esse problema que ainda existe no setor de serviços, por causa da alíquota do novo imposto de bens e serviços”, afirmou Rodrigo Maia.
Por: Brasil Econômico
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