Aconteceu novamente. Até 90% das urnas apuradas, os dois candidatos republicanos lideravam na disputa para o Senado na Georgia. No apagar das luzes, porém,
Redação Publicado em 07/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h20
Aconteceu novamente. Até 90% das urnas apuradas, os dois candidatos republicanos lideravam na disputa para o Senado na Georgia. No apagar das luzes, porém, houve a virada, com as urnas remanescentes dando mais de três quartos dos votos para os democratas. Tudo muito suspeito, o que explica nove em cada vez republicanos desconfiarem do sistema eleitoral americano.
Temos uma nação dividida, desconfiada e em clima de guerra, enquanto os democratas, cada vez mais radicais, terão o controle do Executivo e do Congresso, em suas duas casas. Só mesmo a Suprema Corte, com maioria conservadora, pode oferecer alguma resistência republicana aos anseios revolucionários da turma que defende o estado como locomotiva para o progresso e a “justiça social”.
As instituições serão testadas no limite, e com um tecido social já bem esgarçado. Não serão tempos fáceis, mas a liberdade, afinal, nunca foi fácil, tampouco a regra na história da humanidade. Seu preço é a eterna vigilância, sempre. Se cochilar o cachimbo cai. Daí a importância de não desanimar, não jogar a toalha, não desistir. Isso é tudo que os inimigos da liberdade desejam.
Candace Owens resumiu bem o ciclo que costumamos observar: “As nações sempre progridem na seguinte sequência: da escravidão à grande fé; Da fé à grande coragem; da coragem para a liberdade; liberdade para abundância; abundância ao egoísmo; egoísmo à complacência; complacência para a dependência; da dependência de volta à escravidão”. Mas após essa escravidão resgatamos a grande fé, que é crucial para a batalha.
Bem Shapiro alertou para o que virá: “Os próximos dois anos não serão principalmente sobre os excessos legislativos dos democratas, embora eles sejam flagrantes. Serão sobre o contínuo tsunami de guerra cultural da esquerda confiante, empoderada e radicalizada”. A pandemia serviu como uma luva para as pretensões dessa gente, e eles estão assanhados com essas vitórias, ainda que suspeitas. Agora vão fazer de tudo para “cancelar” todos os dissidentes da “seita secular”.
O mundo livre já enfrentou desafios piores, já lutou contra o comunismo, o fascismo, o nazismo, o islamismo radical. E continua sendo desafiado por vertentes da mesma ideologia totalitária, aquela que não permite o contraditório, que não tolera a pluralidade, que trata como deploráveis e desumanos os que divergem. Em nome da “ciência”, claro. Mas na prática, tudo gado do regime chinês.
Lacombe resumiu bem: “Não dá para aceitar que tentem transformar o pânico em virtude. Esse sentimento, que nada tem de benéfico, não eleva moralmente ninguém”. Fui educado para compreender que a coragem é uma virtude, a principal delas, não a covardia, o medo excessivo, o pânico paralisante. Coragem, irmãos! Resistir ao avanço do totalitarismo é preciso.
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