Levei uma suspensão de uma semana no Twitter por postar uma piada que, como quase todas, continha um fundo de verdade. Falava dos riscos, ainda que baixos, de
Redação Publicado em 23/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h35
Levei uma suspensão de uma semana no Twitter por postar uma piada que, como quase todas, continha um fundo de verdade. Falava dos riscos, ainda que baixos, de cada vacina, como miocardite ou trombose para Pfizer e AstraZeneca, e terminava alegando que o risco da vacina chinesa era mesmo pegar Covid. Isso foi considerado um absurdo e justificou sete dias no Gulag virtual, para ver se eu aprendia sobre a verdadeira “ciência” – aquela revelada por cantoras leoninas.
Ironia das ironias, no dia seguinte à suspensão o governador João Doria, o maior defensor da vacina chinesa (a ponto de parecer até seu lobista), comunicou que estava novamente com a peste chinesa, apesar de vacinado. O governador tucano garantiu que isso provava o sucesso da vacina, já que estava sem sintomas, ignorando que da primeira vez que teve a virose, sem vacina, também ficou assintomático.
Por trás da censura existem “especialistas” com viés de esquerda. É o caso de Denise Garrett, MD, que chegou a marcar o Twitter na minha postagem pedindo meu banimento definitivo por representar uma “ameaça à saúde pública”. Ela já foi muito citada por certos jornalistas como fonte confiável da ciência, e já elogiou muito o presidente argentino também, cujo país apresenta um péssimo resultado na pandemia. Ou seja, parece que a visão política importa mais, e a esquerda vem antes da ciência.
Mas o ponto aqui é outro: esses esquerdistas estão cada vez mais autoritários e pregando não só a censura, como espalhando uma narrativa que desumaniza os adversários políticos. Uma simples piada – com enorme fundo de verdade – fez de mim um pária social, alguém perigoso, contagioso, talvez responsável pela própria pandemia! Ou seja, assim como o presidente Bolsonaro, talvez eu seja um “genocida”, o próprio vírus chinês em forma humana.
Esse foi o tema do programa de Candace Owens esta semana. A jovem ativista conservadora lembrou que os verdadeiros genocídios, praticados por tiranos esquerdistas, ocorreram sob a complacência ou cumplicidade de boa parte da população. E isso só foi possível pela desumanização de seus alvos. Eles eram porcos, vermes, macacos. E o mesmo está acontecendo hoje, nos Estados Unidos. Nas redes sociais, muitos têm chamado de “maggots” os conservadores que apoiam Trump, uma alusão clara ao MAGA misturado com a palavra verme em inglês.
A esquerda americana também tem repetido que os casos remanescentes da pandemia são culpa dos “trumpistas”, que seriam contra vacinas e isolamento. Ou seja, essas pessoas seriam perigosas, menos do que humanas, e afastá-las do convívio social seria uma medida sanitária importante para salvar vidas. Qual o próximo passo? Não é preciso ser um gênio para antever. Em nome do interesse coletivo, elas podem ser jogadas em campos de concentração para reeducação, como fazem na China até hoje. E no limite, até exterminadas.
Paranoia? Não creio. A demanda por sumir com vozes conservadoras das redes sociais, as praças públicas da era moderna, parece apenas o primeiro passo, restrito pelas possibilidades atuais. Mas quem quer “varrer do mapa” virtual alguém, precisa só de mais poder para varrê-lo do mapa real. Essa gente é perigosa. E mais ainda pelo verniz de ciência que mascara sua ideologia totalitária. Diga não à censura!
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