Um ano a mais de treinos para se aprimorar. Foi assim que Robert Scheidt, de 48 anos, viu o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para 2021. Dono de
Redação Publicado em 06/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h09
Um ano a mais de treinos para se aprimorar. Foi assim que Robert Scheidt, de 48 anos, viu o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para 2021. Dono de cinco medalhas olímpicas na carreira, o velejador não vinha muito bem em 2020, sem atingir resultados satisfatórios nas principais competições. Após a paralisação, conseguiu melhorar de rendimento até conquistar a prata em um torneio em Portugal, no mês passado.
– A pandemia é uma coisa muito triste, muitas vidas perdidas, para mim foi um momento de apreensão, meses difíceis, do início até agora. Mas, pelo lado esportivo, esse tempo a mais que proporcionou teve um impacto positivo. Em 2020, eu não vinha muito bem, então nesse ano a mais que tive, consegui me organizar melhor, me preparar melhor e mexer na preparação. E meu nível se elevou, esse tempo a mais foi benéfico – disse.
Veterano de seis Olimpíadas, cinco delas voltando com uma medalha no peito, Scheidt sabe que esta de Tóquio será totalmente diferente. Além do iminente risco de se infectar com o coronavírus, a rotina será totalmente diferente:
– O ponto principal é que, antes e durante os Jogos, é evitar uma infecção ou um teste positivo, isso pode te tirar dos Jogos, seria um momento muito crítico e difícil para qualquer atleta. O cuidado principal é não se infectar nem antes nem durante. Uma coisa secundária é a mudança de rotina, ao que parece a gente não vai ter uma liberdade de sair, dar uma caminhada, comprar alguma coisa, quebrar um pouco a rotina. Vai ser uma rotina muito restrita para todos os atletas e isso tem seu peso – disse.
Os velejadores costumam, antes das Olimpíadas, ficar por meses no local das regatas para se adaptar aos ventos e as correntes marítimas. Isso era um passo quase obrigatório para que os atletas pudessem brigar por medalhas. A pandemia impossibilitou isso, o que, para Scheidt, deixa o torneio ainda mais aberto:
– Devido à pandemia, nenhum atleta conseguiu se preparar de maneira perfeita, normalmente na vela, os atletas vão ao lugar de competição para se adaptar ao clima, vento e todas as condições climáticas. Chegar nas Olimpíadas assim deixa o lado mental mais importante, e eu passei por muitas Olimpíadas já, e isso pode me ajudar – disse.
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Fonte: Ge – Globo Esporte.
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