Diário de São Paulo
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“Risco em liberar endividamento aos Estados é de misturar dívidas de curto e longo prazo”, prevê Mansueto

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse ser preciso garantir que a permissão de aumento do endividamento dos Estados sirva para fazer frente

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Redação Publicado em 07/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h35


O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse ser preciso garantir que a permissão de aumento do endividamento dos Estados sirva para fazer frente à pandemia do coronavírus, sem se estender para os próximos anos.

Tal liberação está em discussão na Câmara dos Deputados com o plano que leva o nome do secretário. “Se misturar curto e longo prazo, a gente tem um problema”, avalia Mansueto.

O Tesouro Nacional têm acompanhado de perto as negociações para auxiliar os governadores diante da queda abrupta na arrecadação nos próximos meses por causa dos impactos econômicos da pandemia.

Mansueto vê como necessária a ajuda do governo aos Estados e municípios neste ano, já que eles não podem emitir dívida, ao contrário do governo federal.

Economistas estão preocupados com a articulação dos governadores para ampliar a capacidade de endividamento que se estenderia além de 2020.

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