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Rio Preto tem operação de combate ao uso do cerol depois de morte de motociclista

Uma operação foi feita na zona norte de São José do Rio Preto (SP), neste sábado (10), para conter a prática do uso do cerol, depois que uma motociclista

Rio Preto tem operação de combate ao uso do cerol depois de morte de motociclista
Rio Preto tem operação de combate ao uso do cerol depois de morte de motociclista

Redação Publicado em 11/06/2017, às 00h00 - Atualizado às 16h30


Uma operação foi feita na zona norte de São José do Rio Preto (SP), neste sábado (10), para conter a prática do uso do cerol, depois que uma motociclista morreu após ter o pescoço cortado por uma linha com cerol na cidade.

A operação, que é denominada Taiar, teve como objetivo principal identificar, recolher e conscientizar a população sobre os perigos do uso do cerol e linha chilena. A Vara da Infância e Juventude, Polícia Militar, Guarda Municipal e Prefeitura de Rio Preto participaram da ação e realizaram uma força-tarefa para fiscalizar o uso de cerol e linha chilena.

O local escolhido foi o residencial Solidariedade. Segundo o diretor da GM, Sílvio Pedro da Silva, o local foi escolhido por ser ponto de encontro de quem solta pipa. “Nossa intenção é evitar mortes, como acontecenu na semana passada.”

Várias pessoas foram abordadas durante a ação. Foram apreendidos pipas e rolos de linhas, alguns deles, com cerol.

Uma perícia vai ser feita em todo o material apreendido. Nas linhas em que a operação comprovar o uso de material corante, os donos ou os pais podem ser responsabilizados. No caso da morte da moradora doJardim Lealdade, um menino de 11 anos foi apontado pela Polícia Civil como dono do linha, e o Ministério Público da Vara da Infância vai avaliar o que deve ser feito.

De acordo com o Coordenador de Operações da Guarda Municipal, Victor Cornachioni, neste ano foram feitas 33 apreensões de pipas de cerol.

O acidente

Uma motociclista teve o pescoço cortado por uma linha de cerol no domingo (4) e morreu na tarde de quarta-feira (7) depois de ficar três dias internada na UTI do Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).

De acordo com a polícia, Andrea de Cássia Pereira, de 38 anos, passava pela rua Maria Lúcia dos Reis, a principal do bairro Lealdade, quando a linha com cerol praticamente atravessou o pescoço dela.

A motociclista foi socorrida por moradores em estado grave para o Hospital de Base, onde morreu depois de três dias internada. Os parentes de Andrea disseram que ela saiu de moto para comprar comida para o almoço e voltava para casa, quando aconteceu o acidente.

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