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Ricardo Sayeg: Sociedade Fraterna a Jerusalém Espiritual

A calamidade pública mercê da situação atual, impõe a todos um olhar transformador da humanidade e do planeta, do materialismo para o espiritual em

Ricardo Sayeg: Sociedade Fraterna a Jerusalém Espiritual
Ricardo Sayeg: Sociedade Fraterna a Jerusalém Espiritual

Redação Publicado em 29/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h04


Sociedade Fraterna a Jerusalém Espiritual

A calamidade pública mercê da situação atual, impõe a todos um olhar transformador da humanidade e do planeta, do materialismo para o espiritual em singularidade quântica.

Na nossa nação, os Constituintes cravaram no preâmbulo, que eles, representantes do povo brasileiro, promulgaram a Constituição Federal de 1988, reunidos em Assembléia Nacional para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma Sociedade Fraterna.

O Constituinte nos entregou a missão sagrada de edificar a Sociedade Fraterna que é aquela que tem por fim garantir a todos existência digna conforme os ditames da justiça social.

É aquela Sociedade onde o império é dos Direitos Humanos e do seu consequente objetivo da Dignidade da Pessoa Humana e Planetária, em todas as dimensões.

A Sociedade Fraterna é a secularização constitucional da Jerusalém Espiritual, a terra prometida que mana leite e mel, que é aquela livre, justa e solidária, desenvolvida, com a pobreza erradicada e promotora do bem estar geral, onde todos poderão viver livres, prósperos, sadios e felizes.

Esta fraternidade, que dá traço marcante e definidor desta Sociedade que o Constituinte determinou como sendo a meta da nação brasileira, é o fio condutor dela com a liberdade e a igualdade, porque estas e aquela são direitos indissociáveis, interdependentes e interrelacionados, que compõem em todas as dimensões da existência humana e planetária, por consubstancialidade, a singularidade quântica da dignidade.

Com efeito, as faces das dimensões dos Direitos Humanos estão se relevando através de homens e mulheres que, de repente e sem se darem conta, estão a manifestar uma visão edificadora que, certamente, só pode vir deste sentimento de fraternidade universal.

Há cerca de dez anos, desenvolvíamos a Filosofia Humanista de Direito Econômico que era a gênese do Capitalismo Humanista, que corresponde à Dimensão Econômica dos Direitos Humanos.

A partir daquele momento se desvendava em conjunto com o Professor Wagner Balera a Dimensão Econômica da Sociedade Fraterna. A Sociedade Fraterna não se edifica sem o Capitalismo Humanista. Não foi à toa que o Capitalismo Humanista levou seu mais proeminente aplicador o Ministro Moura Ribeiro à indicação para o Prêmio Nobel da Paz.

Algo similar vimos, também, através do Sistema da Justiça Restaurativa formulada pelo Ministro Reynaldo da Fonseca, baseada no Princípio Constitucional da Fraternidade, pelo qual o consagra como vetor das decisões de ordem criminal. Sob o ponto de vista penal, eis mais um pilar da Sociedade Fraterna, porque não há Sociedade Fraterna sem a Dimensão Penal dos Direitos Humanos e somos convictos que esta reside na Justiça Restaurativa sob este olhar especial.

Agora se está a se identificar outras pessoas de olhar fraternal, que estão a desvendar as demais Dimensões dos Direitos Humanos.

Esta é a missão do ICapH – Instituto do Capitalismo Humanista, a de colaborar para mudar o mundo pela edificação da Sociedade Fraterna a partir da concretização das múltiplas Dimensões dos Direitos Humanos constitutivas da singularidade quântica da Dignidade da Pessoa Humana e do Planeta.

Assim, em meio aos desafios que vierem, embora as terríveis dores pelas perdas sofridas, vamos em frente, não podemos desanimar, nunca parar e a recompensa virá com a consagração final da Sociedade Fraterna a Jerusalém Espiritual.

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