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Revolução no Genoa, guerra no Sevilla e compra bilionária de aviões: conheça o 777, possível dono do Vasco

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, fechou nesta segunda-feira acordo não vinculante com o 777 Partners para vender a participação majoritária da SAF do

Revolução no Genoa, guerra no Sevilla e compra bilionária de aviões: conheça o 777, possível dono do Vasco
Revolução no Genoa, guerra no Sevilla e compra bilionária de aviões: conheça o 777, possível dono do Vasco

Redação Publicado em 21/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 13h40


O presidente do Vasco, Jorge Salgado, fechou nesta segunda-feira acordo não vinculante com o 777 Partners para vender a participação majoritária da SAF do clube. O documento ainda depende de aprovação dos sócios e dos conselheiros vascaínos. Mas uma pergunta já toma conta dos torcedores: que grupo é esse disposto a assumir o comando do futebol?

Criado em 2015, em Miami, o 777 Partners tem dois sócios-fundadores: Steven Pasko, 73 anos, e Josh Wander, 40. Com 54 empresas listadas no portfólio em seu site oficial, o grupo vive momento de expansão e se divide em cinco áreas de atuação: aviação; consumo e comércio; seguros; finanças de litígio; mídia e entretenimento. Na última categoria, entram os clubes de futebol.

– Não somos um fundo de investimentos. Estamos estruturados como uma holding, uma estrutura de capital permanente. Isso nos permite ter um horizonte infinito de investimentos, nos permite ser donos de empresas por um tempo muito longo, se nós quisermos. Conseguimos nos diferenciar fazendo as pessoas entenderem que podemos construir um projeto de longo prazo – disse o diretor-geral do 777, Juan Arciniegas, ao podcast SportBusiness Finance Weekly em dezembro.

Adam Weiss (vice-presidente) e Josh Wander (sócio-fundador), ambos do 777, veem jogo do Genoa — Foto: Jonathan Moscrop/Getty Images

Adam Weiss (vice-presidente) e Josh Wander (sócio-fundador), ambos do 777, veem jogo do Genoa — Foto: Jonathan Moscrop/Getty Images

Até agora, o grupo americano está presente em dois clubes de futebol, mas de formas muito diferentes. Em setembro de 2021, comprou 99,9% das ações do Genoa e assumiu o controle da equipe italiana. Em 2018, adquiriu ações minoritárias do Sevilla – os números na imprensa espanhola variam entre 5% e 12%. Sem participação na gestão, o 777 entrou em conflito com o atual presidente do clube, José Castro, e tentou sem sucesso mudar a diretoria por meio de voto dos acionistas.

Em entrevistas recentes, os principais dirigentes do 777 deixaram claro o objetivo de comprar mais clubes de futebol pelo mundo, inspirados essencialmente nos exemplos do grupo City e da Red Bull.

– Estamos analisando diferentes países com diferentes propósitos. Acreditamos que a sinergia obtida por possuir vários clubes de forma lógica faz muito sentido. Dentro dos limites do que a Fifa ou a Uefa permite, acreditamos que podemos construir um valor significativo – afirmou o sócio do 777 na Europa, Andrés Blázquez, ao site Off The Pitch em outubro.

– Queremos investir em mais equipes. Agora nossa prioridade é o Genoa, mas a médio e longo prazo definitivamente queremos estar em outros clubes, inclusive na América Latina – acrescentou Juan Arciniegas à agência EFE, também em outubro.

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GE

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