Restaurantes da cidade de São Paulo estão divulgando nas redes sociais horários e orientações que desrespeitam as regras mais recentes da quarentena imposta
Redação Publicado em 30/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h16
Restaurantes da cidade de São Paulo estão divulgando nas redes sociais horários e orientações que desrespeitam as regras mais recentes da quarentena imposta pelo governo estadual para conter a Covid-19.
Desde segunda-feira (25), durante a semana todo o estado Paulo deve obedecer, a partir das 20h, às restrições de fase vermelha (a mais restritiva) do Plano São Paulo. Por isso, comércios e restaurantes não podem prestar atendimento presencial após esse horário. Aos finais de semana e feriados, a proibição vale para o dia todo (veja, abaixo, o detalhamento das regras).
Segundo a gestão João Doria (PSDB), após as 20h de segunda a sexta, os restaurantes devem encerrar as atividades, e não suspender apenas a entrada de novos clientes.
No entanto, estabelecimentos da capital estão divulgando a oferta de reservas até as 19h30 e afirmando que os consumidores podem permanecer no local após as 20h, desde que cheguem antes disso.
Alguns restaurantes chegam a anunciar dois horários de funcionamento: um que determina o limite para a entrada dos clientes (até as 20h); e outro que determina o limite para consumo no local (até as 22h) – isso vai contra o decreto.
Procurada pelo G1, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) afirma que orienta seus associados a cumprir a determinação do governo estadual.
“A orientação é que [os restaurantes] peguem a reserva mais cedo e atendam até o horário. Na maioria dos locais que nós temos conhecimento, os próprios clientes estão marcando por volta das 18h, 18h30, para comerem e saírem antes das 20h”, diz Joaquim Saraiva, presidente da Abrasel.
Não é difícil encontrar, nas redes sociais de restaurantes conhecidos, desrespeito às regras vigentes.
Um restaurante nos Jardins, na Zona Sul de SP, diz no Instagram que aceita reservas até as 19h30, mas avisa que “quem já estiver no restaurante pode finalizar o jantar tranquilamente”.
Outro estabelecimento do mesmo bairro anuncia que funciona, no jantar, das 18h30 às 22h – e diz apenas que a entrada é permitida até as 20h.
Para fugir da fiscalização, esses locais baixam as portas às 20h e seguem em funcionamento.
Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo ressalta que a limitação de horário diz respeito ao encerramento do atendimento, e não ao momento de entrada dos clientes.
“O atendimento presencial deve se encerrar até no máximo às 20h em todas as atividades”, diz o comunicado (leia a íntegra ao final desta reportagem).
A piora nos indicadores de Covid-19 no estado de São Paulo levou o governo de SP a anunciar, em 22 de janeiro, novas restrições na quarentena para tentar conter o avanço do número de casos e mortes provocadas pelo coronavírus.
Na ocasião, o estado determinou que, entre 20h e 6h dos dias úteis, todas regiões passam a ficar na fase vermelha do plano de flexibilização econômica – será assim até ao menos 8 de fevereiro.
Já aos finais de semana e feriados, as regras da fase vermelha devem valer para o dia inteiro. A determinação entra em vigor neste sábado (30) e neste domingo (31) – depois, continuam no final de semana de 6 e 7 de fevereiro.
Nenhuma região do estado de São Paulo poderá avançar às fases verde e amarela (menos restritivas) antes de 8 de fevereiro.
Veja, abaixo, a íntegra da nota:
“O Governo de SP informa que na fase laranja do Plano São Paulo o horário de funcionamento para atendimento presencial em todos os setores é de 8 horas diárias. A fase permite 40% de ocupação para todas as atividades liberadas, inclusive restaurantes. O consumo local está proibido em bares. O atendimento presencial deve encerrar até no máximo às 20h em todos as atividades.
A Vigilância Sanitária estadual fiscaliza o cumprimento dos estabelecimentos aos protocolos. Entre 1º de julho de 2020 e 24 de janeiro totaliza 161.680 inspeções, e 2.225 autuações. Especificamente neste último final de semana, foram feitas 2.621 inspeções, e realizadas 36 autuações por descumprimento às normas.
Toda abordagem é feita com foco na orientação sobre o uso correto das máscaras, prezando pela educação e bom senso, visando sobretudo a conscientização sobre a importância do uso de máscara para proteção individual e coletiva. Além das ações de campo programadas, a fiscalização também pode ser feita por denúncia, que pode ser feita pelo telefone 0800-771-3541, disque-denúncia da Vigilância Sanitária do Estado. A ligação é gratuita”.
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Fonte: G1 – Globo.
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