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Residentes da Famerp param e pacientes do HB são prejudicados

Dos 531 médicos residentes da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), cerca de 190 aderiram à greve estadual nesta quarta-feira (30). Com

Residentes da Famerp param e pacientes do HB são prejudicados
Residentes da Famerp param e pacientes do HB são prejudicados

Redação Publicado em 30/11/2016, às 00h00 - Atualizado às 18h27


Cerca de 190 residentes aderiram à greve estadual nesta quarta-feira (30).
Direção do HB diz que serviços de urgência e emergência estão mantidos.

Dos 531 médicos residentes da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), cerca de 190 aderiram à greve estadual nesta quarta-feira (30). Com isso, o atendimento aos pacientes do Hospital de Base (HB) foi prejudicado. A direção do HB afirma que os serviços de urgência e emergência estão mantidos.

Por meio de nota, a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) disse que a instituição já se antecipou e comunicou a paralisação aos órgãos de saúde de Rio Preto e região. Segundo a fundação, após o final da paralisação os procedimentos eletivos serão remarcados.

Os residentes decidiram em assembleia na quinta-feira (24) que iriam paralisar nesta quarta-feira e assim fizeram. O representante da Associação dos Médicos Residentes,  Marcos Antônio de Lemos, diz que avisou a diretoria do hospital sobre a paralisação 72 horas úteis antes. “Também fomos supreendidos com o fato dos pacientes terem ficado sem os atendimentos que foram procurar”, diz.

Lemos afirma que a principal reivindicação é o reajuste salarial de 11,9% na bolsa dos residentes determinado por uma portaria do Governo Federal em março, mas que o governo do Estado não paga. “Há oito meses estamos sem receber este reajuste, achamos isso injusto e a greve é por tempo indeterminado”, afirma.

A Secretaria Estadual de Saúde diz que diferentemente dos anos anteriores, o Governo Federal publicou a portaria definindo o reajuste no valor das bolsas dos residentes médicos apenas em março, com atraso, já que o orçamento da pasta foi fechado em janeiro. O reajuste teria um impacto financeiro de R$ 27 milhões a mais aos cofres da secretaria.

A pasta informou que já solicitou aos ministérios da Saúde e da Educação que arquem com a diferença para que o Estado possa atender à reivindicação dos residentes. A Funfarme reitera que todos os atendimentos de emergência e urgência continuarão funcionando normalmente.

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