Colunistas
Resenha com o Kascão: “É sobre enxergar o copo meio cheio ou vazio”

Por Renato Nalesso*
“É sobre enxergar o copo meio cheio ou vazio”
A nação palmeirense está em luto! O Palmeiras perdeu do Chelsea da Inglaterra na final do Mundial de Clubes e aquele título tão sonhado e aguardado, que estava bem próximo de chegar e acabar com a gozação dos rivais, escapou entre os dedos. E o pior é que agora ficou bem mais difícil de acontecer, tendo em vista que a nova fórmula do torneio contemplará mais de uma dezena de clubes, entre os quais várias potências da Europa.
É óbvio que o torcedor alviverde está decepcionado. Não teria como ser diferente. Mas precisa entender que o trabalho feito por essa diretoria é extremamente bem executado. Elevou o clube a um patamar totalmente diferenciado. Talvez seja hoje em dia o principal time do País no quesito planejamento e precisa ser valorizado por isso. Analisando friamente há 10 anos o Verdão estava na segunda divisão do Brasileirão. Não tinha dinheiro nem pra pagar a conta de luz. De lá para cá, com a troca de gestão e um patrocinador forte, o Palmeiras conquistou praticamente tudo: Paulistão, Copa do Brasil, dois Brasileirões, duas Libertadores em apenas um ano. Como ignorar essa façanha?
É sobre enxergar o copo meio cheio ou vazio. A derrota no Mundial faz boa parte do torcedor vê-lo meio vazio. Mas eu sinceramente tenho uma tendência a valorizar conquistas e nos últimos dez anos ninguém conquistou mais títulos que a Sociedade Esportiva Palmeiras. O copo pra mim tá bem cheio e se está faltando alguma coisa acaba sendo um detalhe que pode ser corrigido no futuro. Afinal acreditar sempre é possível.
Falta um artilheiro
Não dá pra tirar os méritos dos ingleses na conquista do Mundial. Tiveram mais posse de bola e chutaram mais no gol. Mas é fato que eles têm um centroavante de renome, o Lukaku, e foi justamente ele que abriu o placar no confronto. Já o técnico Abel Ferreira optou desde o início por usar um sistema com Dudu e Rony aberto pelas pontas e os meias avançando na área. Sobretudo por não ter um camisa 9 que inspire confiança. Breno Lopes e Deyverson fizeram os gols decisivos das últimas Libertadores mas não são os artilheiros que o clube necessita. Muito menos o recém contratado Rafael Navarro. Um time com o status do Palmeiras não pode abrir mão de ter um goleador reconhecidamente fera. Custe o que custar. A presidenta Leila Pereira precisa saber disso e agir rápido.
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*Renato Nalesso é profissional de mídia desde 1999. Jornalista, pós-graduado e com passagens por Bandeirantes, Globo e Record. Exerceu por três anos a função de assessor de imprensa do Guarani Futebol Clube. Desde 2013 acumula as funções de editor-chefe e diretor do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
renato_nalesso@hotmail.com | @RenatoNalesso
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