Diário de São Paulo
Siga-nos

Resenha com o Kascão: “Saudades do eterno capitão”

Por Renato Nalesso*

Resenha com o Kascão: “Saudades do eterno capitão”
Resenha com o Kascão: “Saudades do eterno capitão”

Redação Publicado em 18/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h38


Por Renato Nalesso*

Saudades do eterno capitão

Resenha com o Kascão: "Saudades do eterno capitão"

Na última semana veio a notícia direto de Cali que o ex-volante Freddy Rincón havia sofrido um grave acidente de trânsito. No início muita gente já queria antecipar a morte dele, naquela patética ânsia do furo de reportagem. Sinceramente conversei com o Craque Neto antes do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band e decidimos em conjunto esperar a notícia oficial antes de qualquer coisa. Mesmo com a confirmação, a nota foi simples e bonita. O que ficou da parte do nosso apresentador foi a amizade de dois caras que jogaram bola juntos. A minha de um fã que perdeu um grande ídolo.

Tive duas passagens marcantes com Rincón ao longo da minha vida. A primeira, ainda como torcedor, lembro dele personificar a legítima garra corintiana em uma jogada. No primeiro jogo da final do Brasileirão de 99, no Mineirão, o Corinthians sofria para enfrentar o Atlético/MG, e o capitão do Timão, mesmo com estiramento na coxa, se esforçou ao máximo para tentar perseguir o atacante Guilherme. Não deu. O lance gerou mais um gol do Galo naquela ocasião. Ainda assim o camisa 8 foi guerreiro.

Algumas décadas depois voltei a encontrar com ele já como diretor do programa na Band, onde sentamos alguns minutos para conversarmos de amenidades. Falamos sobre a nova tapa da vida dele, onde pra falar a verdade ele se demonstrava meio perdido do que fazer nesse ‘pós-futebol’, algo bem comum para a maioria dos jogadores. A simplicidade daquele colombiano simplesmente me fez mais fã. Infelizmente ele se foi, mas ficou marcada por aqui uma rica história no futebol mundial.

Resenha com o Kascão: "Saudades do eterno capitão"

Má vontade ou mal escalado?

O Corinthians venceu o Avaí no último sábado com três gols do atacante Róger Guedes. E na saída do gramado ele foi enfático em dizer que essa posição de liberdade no ataque, caindo mais pelo lado esquerdo, é a que mais agrada ele durante as partidas. Ou seja, nada de fazer a função de centroavante enfiado entre os zagueiros. Aí a pergunta que fica nesse momento é: então os jogos que ele teve o desempenho ruim era por causa do treinador? Ou realmente faltava vontade nele em acertar as jogadas? Fato é que o Róger tem um estilo muito displicente, vezes ou outra com muitos toquinhos de calcanhar na bola, que irrita o torcedor corintiano. Que trata-se de um bom jogador, isso não se discute. Mas o atual camisa 9 precisa saber bem o que pretende no Timão, porque essa instabilidade de atuações vai acabar prejudicando ele no clube.

____________________

*Renato Nalesso é profissional de mídia desde 1999. Jornalista, pós-graduado e com passagens por Bandeirantes, Globo e Record. Exerceu por três anos a função de assessor de imprensa do Guarani Futebol Clube. Desde 2013 acumula as funções de editor-chefe e diretor do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
[email protected] | @RenatoNalesso

____________________

*Renato Nalesso é profissional de mídia desde 1999. Jornalista, pós-graduado e com passagens por Bandeirantes, Globo e Record. Exerceu por três anos a função de assessor de imprensa do Guarani Futebol Clube. Desde 2013 acumula as funções de editor-chefe e diretor do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
[email protected] | @RenatoNalesso

Compartilhe  

últimas notícias