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Reitor da Universidade Mackenzie é o novo presidente da Capes

O reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, foi nomeado nesta sexta-feira (24) presidente da Coordenação de

Reitor da Universidade Mackenzie é o novo presidente da Capes
Reitor da Universidade Mackenzie é o novo presidente da Capes

Redação Publicado em 24/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h47


Benedito Guimarães Aguiar Neto foi nomeado nesta sexta-feira para o comando do órgão de fomento à educação superior do governo

O reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, foi nomeado nesta sexta-feira (24) presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O nome de Aguiar Neto estava sendo cogitado desde dezembro, quando Anderson Ribeiro Correia deixou a Capes para assumir a reitoria do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

Benedito é reitor da paulistana Mackenzie desde 2011. Também ocupou, entre 2016 e 2019, o posto de presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

Nesta função, foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro em março do ano passado, quando apresentou propostas do conselho “para a superações dos recorrentes problemas da educação brasileira”.

Durante a crise causada pelo contingênciamento das verbas da educação, que levou a cortes de bolsas de pós-graduação da Capes e do CNPq, Bolsonaro citou a Mackenzie como exemplo de universidade que faz pesquisa no Brasil, em detrimento das públicas.

“Entre as 250 melhores universidades do mundo não tem nenhuma brasileira e vocês vão me falar que estamos prejudicando pesquisa? Pesquisa até temos, na Mackenzie, no IME, ITA, em algumas poucas universidades. Não temos nada no Brasil”, afirmou.

Em 2018, ele publicou um artigo no site da Crub criticando possíveis cortes que o órgão estaria ameaçado de sofrer na gestão de Michel Temer (MDB).

“É louvável o esforço no sentido de se reduzir o déficit fiscal da União, considerando que o problema é uma das causas da gravíssima crise econômica enfrentada pelo Brasil. Porém, é preciso que o corte orçamentário, se necessário, seja focado em áreas de custeio e atividades não prioritárias, ou seja, jamais na educação’, afirmou.

“Tirar dinheiro da ciência, pesquisa e inovação conspira contra a meta de nos convertermos em economia de renda alta, que somente será atingida com nosso definitivo ingresso na sociedade do conhecimento. Assim, a manutenção da dotação orçamentária da Capes é um a decisão lúcida e coerente com os nossos propósitos do desenvolvimento”, completou.

O Ministério da Educação tem a intenção de fundir a Capes com o CNPQ, órgão de fomento à pesquisa ligado ao Ministério da Ciência.

iG

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