Diário de São Paulo
Siga-nos

Receita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratas

A Superintendência Regional da Receita Federal no Rio de Janeiro promoveu hoje (5) a destruição de 97 mil aparelhos de TV box piratas, utilizados na

Receita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratas
Receita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratas

Redação Publicado em 06/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h21


Equipamentos foram avaliados em R$ 13,6 milhões

 (5) a destruição de 97 mil aparelhos de TV box piratas, utilizados na reprodução ilegal de imagens. A operação teve apoio da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). As peças apreendidas pela Receita foram resultado de operações realizadas no porto do Rio e no porto de Itaguaí, em 2019 e 2020.Receita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratasReceita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratas

Boa parte das peças foi abandonada pelos próprios importadores, segundo o auditor-fiscal Ewerson Augusto da Rocha Chada, chefe da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da superintendência. A carga foi avaliada em R$ 13,612 milhões.

Mais apreensões

Além dos aparelhos destruídos, há mais 1 milhão de equipamentos piratas apreendidos, apenas no estado do Rio de Janeiro, de setembro do ano passado até hoje, por não terem certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e por terem aplicativos que fazem reprodução ilegal de sinais de TV por assinatura.

Essa mercadoria, segundo Chada, está avaliada em cerca de R$ 750 milhões e deve ser destinada ao Departamento de Engenharia do Instituto Militar de Engenharia (IME) para ser transformada em aparelhos de videoaula. “A nossa intenção é, depois, fazer doação a instituições do ensino público. Tem um alcance social grande”, adiantou.

O Exército deu prazo de um mês para informar se encontrou uma solução tecnológica para conversão dos box em aparelho de vídeoaula. 

A Receita Federal pretende ainda obter patrocínio da ABTA para arcar com os custos de conversão dos aparelhos. 

“Picotadeiras fazem a destruição completa dos equipamentos e depois é feita separação do plástico da parte eletrônica. Também o papel utilizado nas embalagens é direcionado à reciclagem. A empresa contratada é que faz a destinação do material para reciclagem”, explicou o auditor fiscal.

.

.

.

Agência Brasil

Compartilhe  

últimas notícias