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Rebeca é favorita ao Prêmio Brasil Olímpico; masculino tem disputa mais aberta

O ano de 2021 foi o melhor da história do esporte brasileiro, com a melhor campanha nas Olimpíadas de Tóquio (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), além de

Rebeca é favorita ao Prêmio Brasil Olímpico; masculino tem disputa mais aberta
Rebeca é favorita ao Prêmio Brasil Olímpico; masculino tem disputa mais aberta

Redação Publicado em 07/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h30


Ginasta conquistou um ouro e uma prata nas Olimpíadas, além de ter levado também o mundial; entre os homens, três campeões olímpicos disputam prêmio marcado pelo equilíbrio

O ano de 2021 foi o melhor da história do esporte brasileiro, com a melhor campanha nas Olimpíadas de Tóquio (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), além de diversos títulos mundiais em diversas modalidades. Nesta terça-feira, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) premia os melhores atletas da temporada. Rebeca Andrade, campeã mundial e olímpica, é a favorita entre as mulheres, enquanto a disputa masculina está aberta, com Isaquias Queiroz, Ítalo Ferreira e Hebert Conceição na disputa.

Rebeca Andrade teve um ano quase perfeito — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Rebeca Andrade teve um ano quase perfeito — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

As três indicadas no feminino são Rebeca Andrade, da ginástica, que terminou as Olimpíadas com uma medalha de ouro e uma de prata, Ana Marcela Cunha, campeã das águas abertas, e Rayssa Leal, vice-campeã no skate com apenas 13 anos.

Rebeca Andrade conquista o ouro em prova com surpresa e tensão

É difícil Rebeca não levar o prêmio. Um ouro e uma prata nas Olimpíadas e um ouro e uma prata no Campeonato Mundial mostram a temporada espetacular da atleta, que iniciou 2021 sob dúvidas por conta de uma série de lesões nos joelhos. E aqui cabe dizer que Ana Marcela Cunha dominou as Olimpíadas nas águas abertas de ponta a ponta de uma forma espetacular e ainda pode ser campeã da Copa do Mundo, que tem a útima etapa daqui a duas semanas. E a lembrança ao vice-campeonato olímpico de Rayssa Leal que, com apenas 13 anos, se tornou a mais jovem medalhista da história do país.

O ano foi tão positivo que, na lista das indicadas ao prêmio de melhor do ano, a dupla bicampeã olímpica da vela, Martine Grael e Kahena Kunze, ficou fora dessa disputa. E isso não mostra necessariamente que os indicados não merecem estar lá, e sim que o sarrafo está tão lá em cima que dá para entender (talvez sem concordar) a ausência das velejadoras.

Isaquias Queiroz é ouro na canoagem em Tóquio

No masculino, a disputa está mais apertada. Isaquias Queiroz, campeão olímpico na canoagem, Ítalo Ferreira, ouro no surfe, e Hebert Conceição, que foi ao lugar mais alto no boxe, fazem uma disputa nordestina.

A eleição masculina é mais equilibrada pois o trio conseguiu exatamente o mesmo resultado nas Olimpíadas: ouro em sua respectiva prova. Isaquias e Hebert optaram por não disputar o Campeonato Mundial de suas modalidades, enquanto Ítalo fez uma temporada regular no Circuito Mundial e terminou em terceiro lugar.

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Globo Esporte
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