Quedas acontecem em todas as faixas etárias, mas tornam-se mais frequentes e mais graves na terceira idade. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em
Redação Publicado em 10/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h27
Quedas acontecem em todas as faixas etárias, mas tornam-se mais frequentes e mais graves na terceira idade. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2017, 12 mil idosos morreram no Brasil em decorrência de quedas e suas consequências. Exercícios são uma importante ferramenta para preveni-las, mas por conta da pandemia e das restrições de movimento, muitos idosos diminuíram a prática de atividade física, o que gera redução da mobilidade e aumento do risco de quedas. De olho nisso, o EU Atleta conversou com o fisioterapeuta Tiago Alexandre, especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), que recomendou exercícios e outros cuidados para a prevenção das quedas na terceira idade.
Para ele, é importante deixar claro que cair não pode ser considerado algo normal para o idoso e, se isto está acontecendo, é importante entender o porquê, que pode estar relacionado a diferentes causas como:
– O idoso não deve cair, apesar de isto acontecer. Se ele está caindo, é preciso uma investigação mais aprofundada da causa para que o tratamento adequado seja estabelecido e este idoso possa evitar novos riscos de cair. Aproximadamente 30% dos idosos brasileiros caem pelo menos uma vez ao ano e mais de dois terços deles caem novamente nos próximos seis meses. E isto tem um risco alto de mortalidade; portanto, é importante investigar as causas desta queda e tratá-las – explica.
Tiago ainda descreve como ocorre a evolução do quadro grave, que pode até levar ao óbito e que normalmente se origina de duas causas principais:
Nos dois casos, ao ficar restrito ao leito e sem mobilidade, o idoso pode desenvolver quadros de pneumonias ou úlceras por pressão e, consequentemente chegar ao óbito.
De acordo com o fisioterapeuta, ao identificar a causa da queda, deve-se buscar o tratamento adequado para ela. Para pacientes onde o problema se origina na diminuição de equilíbrio, falta de força ou distúrbios vestibulares, os exercícios físicos podem trazer benefícios na hora de prevenir.
Em estudos recentes, observou-se uma redução de 21% no risco de cair para idosos que praticam exercícios. Mas Tiago destaca que é importante o acompanhamento, mesmo que por telemonitoramento, de um fisioterapeuta, pois a realização destes sem supervisão pode aumentar os riscos durante a execução e acabar com o efeito oposto do desejado.
– Os exercícios que têm maior efeito são aqueles que desafiam o equilíbrio do idoso e, para serem efetivos, é necessário pelo menos três horas de exercício por semana. Trabalha-se em pé, com os pés juntos ou em uma perna só, restringindo o uso das mãos e estimulando a prática do movimento que controla o centro de massa, ou seja, que desloque o corpo para frente, para trás e para os lados. Um exemplo bom deste exercício é o tai chi chuan, que o indivíduo poderia fazer em casa. Já outros exercícios que desafiam muito o equilíbrio devem ser feitos com cautela em casa e não devem ser prescritos para todos os idosos sem que haja um acompanhamento do fisioterapeuta, porque ao fazerem o exercícios eles podem ter um risco maior de cair. Durante o telemonitoramento, o fisioterapeuta vai passar os exercícios de acordo com o que cada um consegue ou não fazer, para não colocar o paciente em risco – ensina.
O que o idoso pode fazer sem acompanhamento presencial:
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Fonte: GE – Globo Esporte
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