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Quase 70% das diretrizes previstas no Plano Diretor da cidade de SP foram executadas em 7 anos, diz levantamento

Sete anos após a aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, 68% das diretrizes urbanísticas foram executadas, de acordo com o diagnóstico

Quase 70% das diretrizes previstas no Plano Diretor da cidade de SP foram executadas em 7 anos, diz levantamento
Quase 70% das diretrizes previstas no Plano Diretor da cidade de SP foram executadas em 7 anos, diz levantamento

Redação Publicado em 27/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h33


Sete anos após a aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, 68% das diretrizes urbanísticas foram executadas, de acordo com o diagnóstico divulgado pela Prefeitura de São Paulo nesta terça-feira (27). Sancionado em 2014, o plano possui, ao todo, 157 indicadores.

O objetivo do Plano Diretor é criar regras para a expansão territorial sustentável da cidade, aproximando os empregos das moradias.

O levantamento elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento englobou o período de 2014 a 2020.

“Esse diagnóstico inicial vai permitir agora que, através de debates com a sociedade, além dos estudos técnicos, a gente comece a pensar quais são os pontos que merecem ser revistos e reajustados para que tenhamos um resultado melhor dos instrumentos de política urbana previstos no Plano Diretor”, afirmou Cesar Azevedo, Secretário Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo.

O diagnóstico é resultado da revisão intermediária do Plano Diretor, que é obrigatória sete anos após sua aprovação, para assegurar que seus objetivos de planejamento urbano sejam alcançados até 2029, conforme previsto no 4º artigo do PDE.

O arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, ex-vereador de São Paulo e relator do Plano Diretor, diz que os 68% de efetividade do plano não são reais.

“Se você pegar as coisas concretas feitas na cidade, muitas áreas estão bem abaixo desse número. A gente sabe que teve pandemia, teve restrição econômica neste período, não estou dizendo que as gestões não fizeram nada para andar, mas acho que esse número é falso, que não expressa de fato o que aconteceu’, avalia Bonduki.

Ele ressaltou que existem muitas diretrizes teóricas e poucas modificações concretas.

“Você pode até formalmente dizer que diretrizes urbanísticas foram completadas, mas o que a gente espera, de fato, são modificações na cidade que ainda estão muito longe desses números”, afirmou. Como exemplo, ele citou a implantação de corredores de ônibus e parques que ficaram bem abaixo do estimado.

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G1

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