O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) entrou com uma ação civil pública contra o filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, conhecido
Redação Publicado em 03/04/2020, às 00h00 - Atualizado em 19/05/2022, às 01h33
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) entrou com uma ação civil pública contra o filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, conhecido também como “Carluxo”. A ação seria para proibir a entrada de Carlos no Palácio do Planalto.
O processo discorre através de matérias publicadas por jornais renomados, que afirmam o “mimo” do pai para o filho. O que causou um estranhamento, é que nenhum dos fatos narrados nas reportagens foram desmentidos, nem pelo Presidente da República, nem pelo próprio Carlos Bolsonaro.
A sala, localizada no terceiro andar, próxima ao gabinete do pai, o Presidente Jair Bolsonaro, era ocupada por uma pessoa legal e regularmente investida em cargo público, o assessor especial da Presidência Filipe Martins, que deve ser realocado em outro espaço. Martins também faz parte da ala ideológica do governo.
Conforme o jornal Estado de São Paulo apurou, a concessão de uma sala a Carlos causou incômodo entre assessores mais próximos do Presidente. O assunto “filhos”, porém, costuma ser um tabu nas conversas com Bolsonaro, inclusive para os ministros militares.
As disputas com Carlos já levaram à demissão dos ministros Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) – morto no último dia 14.
A preocupação maior de assessores é que Carlos passe a ocupar o espaço definitivamente, já que o vereador tem anunciado que não vai concorrer nas eleições deste ano.
Conforme consta na denúncia, a princípio, Carlos passou a ocupar um espaço destinado ao chamado ‘Gabinete do ódio’, na antessala presidencial, onde atuam assessores responsáveis pelas redes sociais pessoais do Presidente e ligados ao vereador.
De lá, Carlos ajudou a montar o pronunciamento de rádio e TV feito por Bolsonaro na terça-feira passada. O discurso, quando o Presidente defendeu o fim do “confinamento em massa” e criticou governadores que adotaram medidas como fechamento de escolas e do comércio.
Segundo consta da inicial do processo, só pelo fato de “Carlos ostentar a condição de filho do Presidente da República, não pode realizar nenhuma atividade, remunerada ou gratuita, em prol da Presidência da República. Nem muito menos ocupar sala no Palácio do Planalto para coordenar “a ofensiva do governo nas redes sociais.”
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