Duas manifestações provocaram o desvio do trajeto da tocha olímpica em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no fim da manhã desta sexta-feira (5), como mostrou o RJTV, com informações da organização da Olimpíada. Após o atraso, a tocha voltou ao percurso normal, seguiu por outros bairros da Zona Sul, e, por volta das 13h30 passava pelo Aterro do Flamengo.
Um dos protestos é contra o presidente em exercício Michel Temer, em frente ao Copacabana Palace. Entre os gritos de protesto pedindo a saída dele, manifestantes aproveitaram para ironizar a Olimpíada, que tem a cerimônia de abertura às 20h.
Anéis olímpicos com a foto do presidente em exercício e faixas como “calamidade Olímpica” podiam ser vistas no protesto. Carros de som ditavam palavras de ordem, e bandeiras de diversos sindicatos tremulavam durante o ato, organizado pelo CSP Conlutas, de São Paulo.
Outro ato é de servidores do estado, que reclamam do governo.
Familiares de PMs mortos fizeram ato no Marcanã
Mais cedo, um protesto de parentes de policiais mortos realizaram um protesto e caminharam em direção ao Maracanã, na Zona Norte do Rio.
No meio do percurso, o grupo chegou a ser impedido de passar pela via principal por causa das interdições para a cerimônia de aberta da Olimpíada no estádio do Maracanã.
No ato, viúvas fizeram oração e soltaram balões brancos manchados de tinta vermelha, simbolizando o sanguedas vítimas. Os balões carregava fotos dos PMs mortos. Quando chegaram no Maracanã, por volta das 11h, elas entregam flores e abraçam os PMs que estavam no entorno do Maracanã para a festa de abertura da Olimpíada.
“Meu marido era um homem de bem, trabalhava muito pra dar p mínimo de dignidade pra família dele. A filha dele tem 7 anos e ninguém nunca procurou. E agora? O que que eu faço? Ele morreu trabalhando dentro da favela do Jacarezinho”, disse Josiane Modesto, viúva há oito meses de um PM da UPP do Jacarezinho.