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Projeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com queda

O Instituto Aço Brasil informou hoje (1º) que a produção total de aço bruto este ano deverá ser de 30.498 milhões de toneladas, volume 6,4% menor do que o

Projeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com queda
Projeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com queda

Redação Publicado em 01/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h24


Instituto Aço Brasil estima produção menor e vendas internas reduzidas

O Instituto Aço Brasil informou hoje (1º) que a produção total de aço bruto este ano deverá ser de 30.498 milhões de toneladas, volume 6,4% menor do que o registrado em 2019. Estima-se ainda que o período seja encerrado com queda de 3,1% em vendas internas, atingindo 18.223 milhões de toneladas.Projeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com quedaProjeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com queda

Os volumes de exportações e importações também foram revisados para 1,44 milhão de toneladas (US$ 5.580 milhões) e 1.819 milhões de toneladas (US$ 1.943 milhões). Embora a avaliação tenha melhorado desde a última projeção feita pelo instituto, em julho, ambos os índices continuam apresentando perspectiva considerável de queda, em relação a 2019, de 10,7% e 23,1%, respectivamente. Assim, o consumo aparente deve ser de 19.998 milhões de toneladas, perfazendo uma redução de 4,7%.

Em entrevista coletiva, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, reconheceu a possibilidade de haver alta no preço dose produtos. Costa disse que isso se explica pelo encolhimento de estoques, adotado como “estratégia de sobrevivência”, e que se trata de uma condição para que o setor possa se recuperar.

“Tínhamos começado bem o ano. Fomos pegos de surpresa, como o mundo inteiro, com uma pandemia, e a primeira reação foi [a de termos] a tempestade perfeita. Tanto é que o setor de aço previu uma queda de 20%”, disse o secretário, em visita à usina da Gerdau, em Araçariguama, região metropolitana de Sorocaba, no estado de São Paulo.

“Nosso varejo, nosso atacado, nossos distribuidores emagreceram, esvaziaram os estoques. Até os estoques preencherem-se novamente, vamos, infelizmente, ter, em algumas localidades, escassez de alguns produtos e preços mais altos, principalmente na ponta. São as dores da retomada”, acrescentou.

Segundo o Instituto Aço Brasil, a crise sanitária baixou para 45% o nível de operações do setor, que atualmente funciona com 63% de sua capacidade, a mesma de janeiro deste ano. Para 2021, a expectativa é de que chegue a 75%.

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ABr

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