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Primeiro país a registrar ômicron, África do Sul tem onda de contágio com sintomas leves, segundo médicos

Os contágios de Covid-19 na África do Sul , onde foi identificada a variante ômicron do coronavírus, têm resultado em doenças com sintomas leves, afirmam

Primeiro país a registrar ômicron, África do Sul tem onda de contágio com sintomas leves, segundo médicos
Primeiro país a registrar ômicron, África do Sul tem onda de contágio com sintomas leves, segundo médicos

Redação Publicado em 30/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h16


A maioria dos pacientes não foi nem mesmo para o hospital, mas ainda é cedo para tirar conclusões sobre a gravidade da nova variante.

Os contágios de Covid-19 na África do Sul , onde foi identificada a variante ômicron do coronavírus, têm resultado em doenças com sintomas leves, afirmam médicos do país.

A maioria dos pacientes não foi nem mesmo para o hospital, segundo os médicos. No entanto, eles afirmam que ainda é cedo para tirar conclusões finais, pois é comum que as hospitalizações ocorram passados vários dias da infecção.

A maioria dos novos casos na África do Sul foi identificada entre pessoas entre seus 20 e 30 anos. Os médicos notaram que esse grupo geralmente já tem sintomas mais moderados de Covid-19.

Passageiros perto de local de testes para Covid-19 no aeroporto de Joanesburgo — Foto: Jerome Delay/AP

Passageiros perto de local de testes para Covid-19 no aeroporto de Joanesburgo — Foto: Jerome Delay/AP

A variante ômicron, aparentemente, é mais contagiosa do que as anteriores. A média de novos casos dos últimos 7 dias subiu de 200 por ia para mais de 2.000 por dia. O número pode chegar a 10 mil por dia até o fim desta semana.

Pessoas aguardam para tomar vacina contra a Covid-19 em Soweto, na África do Sul — Foto: Denis Farrell/AP

Pessoas aguardam para tomar vacina contra a Covid-19 em Soweto, na África do Sul — Foto: Denis Farrell/AP

“Vimos uma alta acelerada de casos nos últimos dez dias. Por enquanto, eles foram casos muito leves, e os pacientes tiveram sintomas semelhantes aos de uma gripe: tosse seca, febre, suor à noite e muita dor no corpo”, afirmou o doutor Unben Pillay, médico da região de Gauteng (81% das notificações de casos de infecção pelo ômicron são dessa área).

As pessoas que receberam vacinas tendem a evoluir bem melhor. “Das hospitalizações mais recentes, 87% foram de pessoas não vacinadas, e 13%, das vacinadas, disse Waasila Jaassat, do Instituto Nacional para Doenças Contagiosas.

O total de hospitalizações na região de Tshwane foi de 455 nas últimas duas semanas.

Governo Federal discute, nesta terça, novas medidas de combate à variante Ômicron

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A África do Sul tem uma população de cerca de 60 milhões de pessoas. Dessas, 16,5 milhões são vacinadas. O número de pessoas vacinadas que foram infectadas é pequeno, dizem os médicos.

O governo está decidindo se vai exigir vacinas obrigatórias dos trabalhadores de saúde.

O Departamento de Cooperação e Temas Internacionais do país lamentou as restrições que outros países fizeram aos voos da África do Sul. O porta-voz do órgão, Clayson Monyela, afirmou que as decisões são injustificadas e não são baseadas na ciência.

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G1
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