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Primeiro-ministro do Japão renuncia por motivos de saúde após oito anos no cargo

O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, 65 anos, confirmou nesta sexta-feira (28) sua intenção de renunciar ao cargo por motivos de saúde.

Primeiro-ministro do Japão renuncia por motivos de saúde após oito anos no cargo
Primeiro-ministro do Japão renuncia por motivos de saúde após oito anos no cargo

Redação Publicado em 28/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h34


Premiê está no poder desde 2012 e sofre de doença crônica que afeta o cólon e reto. Ele já tinha passado pelo governo do Japão nos anos de 2006 e 2007

O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, 65 anos, confirmou nesta sexta-feira (28) sua intenção de renunciar ao cargo por motivos de saúde.

No poder desde dezembro de 2012, o premiê conservador sofre de colite ulcerosa, doença crônica que causa inflamação no cólon e no reto, e disse que seu atual estado de saúde o impede de se “concentrar nas questões mais importantes do governo”.

“Agora que não sou capaz de cumprir o mandato do povo, eu decidi que não devo mais ocupar a posição de primeiro-ministro”, declarou Abe, em pronunciamento transmitido ao vivo pelas emissoras japonesas.

O líder do Partido Liberal-Democrata é o premiê mais longevo na história do Japão e vinha tendo seu futuro envolvido em especulações nas últimas semanas após duas visitas misteriosas a um hospital. Ele também governou entre setembro de 2006 e setembro de 2007.

“Gostaria de me desculpar sinceramente com o povo do Japão por deixar meu cargo um ano antes do fim do meu mandato e em meio ao problema do coronavírus”, acrescentou Abe. Ele deve permanecer no poder até seu partido eleger um novo líder e submetê-lo ao Parlamento como primeiro-ministro.

Entre seus potenciais sucessores estão o ministro das Finanças e ex-premiê, Taro Aso, o ex-ministro da Defesa Shigeru Ishiba, o chefe de gabinete do governo, Yoshihide Suga e o ex-ministro das Relações Exteriores Fumio Kishida.

Este último seria o favorito de Abe, segundo a imprensa japonesa, enquanto Aso comanda a principal ala dentro do Partido Liberal-Democrata.

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Ansa
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