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Preso por suspeita de pedofilia em Jundiaí tirava fotos de crianças na rua, diz PF

Uma pessoa foi presa em Jundiaí (SP) durante uma megaoperação da Polícia Federal de Curitiba (PR) de combate à exploração sexual de crianças nesta terça-feira

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Redação Publicado em 25/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 15h33


Operação identificou e prendeu homem que ainda teria abusado efetivamente de menores. Foram cumpridos mandados em 14 estados.

Uma pessoa foi presa em Jundiaí (SP) durante uma megaoperação da Polícia Federal de Curitiba (PR) de combate à exploração sexual de crianças nesta terça-feira (25).

Durante coletiva de imprensa, o delegado da Polícia Federal (PF) Flávio Augusto Palma Setti disse que entre os presos da Operação Glasnost está o suspeito de Jundiaí que seguia e fotografava crianças nas ruas.

“Em Jundiaí, essa pessoa andava na rua fotografando crianças. Esse suspeito tentava aliciá-las e abusou efetivamente de algumas delas. Ele foi identificado e preso na investigação”, explica o delegado.

Os investigadores fizeram o monitoramento de um site russo, que é utilizado como “ponto de encontro” de pedófilos do mundo todo.

A primeira fase da Operação “Glasnot” foi realizada em 2013. Nesta terça, na segunda fase, foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e dois mandados de condução coercitiva em 51 cidades de 14 estados. A operação contou com a participação de 350 policiais federais.

Já em novembro de 2013, foram cumpridos 80 mandados de busca e prisão e realizadas 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Foram ainda identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre 5 e 9 anos.

Os investigados produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças e adolescentes sendo abusados sexualmente e enviavam o material para contatos no Brasil e no exterior.

Anteriormente à deflagração da segunda fase da operação, foram cumpridas medidas urgentes nas cidades de Osasco, Presidente Prudente, Porto Alegre, Vila Velha, Jundiaí, Praia Grande, Campo Grande e Cachoeira do Itapemirim, tendo em vista a identificação de casos concretos de abusos sexuais contra crianças.

Em todos os casos, foram presos os abusadores e identificadas as vítimas dos abusos.

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