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Presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia vão a Kiev

Os presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia anunciaram hoje (13) que estão a caminho de Kiev para se encontrar com o presidente ucraniano,

Presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia vão a Kiev
Presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia vão a Kiev

Redação Publicado em 13/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h17


Eles vão se reunir com Zelenskiy e manifestar apoio ao povo ucraniano

Os presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia anunciaram hoje (13) que estão a caminho de Kiev para se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.Presidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia vão a KievPresidentes da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia vão a Kiev

Em publicações divulgadas no Twitter, é mostrado o exterior de uma carruagem de passageiros da ferrovia ucraniana, sem mais detalhes sobre a viagem.

“Estamos em visita à Ucrânia para mostrar forte apoio ao povo, encontraremos o querido amigo presidente Zelensky”, disse o presidente da Estônia, Alar Karis, em sua publicação.

O presidente polaco, Andrzej Duda, o da Lituânia, Gitanas Nauseda, e o da Letônia, Egils Levits, também participam da viagem.

A visita ocorre após o encontro dessa terça-feira (12) em Varsóvia, entre Duda e o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, cuja intenção era juntar-se a essa visita, mas a quem Zelensky disse, de Kiev, que a sua presença era indesejada.

O próprio Steinmeier explicou mais tarde, ainda na capital polaca e perante a imprensa do seu país, que a recusa foi comunicada a partir de Kiev, e que a lamenta.

O objetivo da visita de hoje dos quatro líderes é mostrar “solidariedade europeia” à Ucrânia, explicaram fontes da presidência polaca, citada pela agência Efe.

A rejeição ucraniana da presença do presidente alemão deve-se às suas antigas ligações com o gasoduto germano-russo Nord Stream, o suporte da atual dependência da Alemanha do gás russo.

Steinmeier foi ministro dos Negócios Estrangeiros do social-democrata Gerhard Schröder, que assinou o acordo para a construção do primeiro gasoduto com o presidente russo, Vladimir Putin, em 2005.

Posteriormente, foi chefe dos Negócios Estrangeiros em duas legislaturas da chanceler conservadora Angela Merkel, sob cujo mandato entrou em operação o Nord Stream 1 e foi decidida a construção do Nord Stream 2, projeto que não parou, apesar da anexação da Crimeia, em 2014.

Steinmeier, como todo o Partido Social Democrata Alemão (SPD), foi criticado por “proximidade com Moscou”.

O embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrij Melnyk, declarou ontem à noite que uma visita do chanceler alemão, Olaf Scholz, que tem pedido a proibição das importações, não apenas de carvão, mas também de gás e petróleo russos, já seria bem-vinda ao seu país.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase 2 mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais cerca de 4,5 milhões para países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas a Moscou.

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EBC

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