Diário de São Paulo
Siga-nos

Presidente peruano faz reforma ministerial durante crise por pandemia

O presidente peruano, Martín Vizcarra, fez uma grande reforma ministerial nessa quarta-feira (15), substituindo mais da metade dos ministros, no momento em

Presidente peruano faz reforma ministerial durante crise por pandemia
Presidente peruano faz reforma ministerial durante crise por pandemia

Redação Publicado em 16/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h11


Martín Vizcarra substituiu mais da metade dos ministros

O presidente peruano, Martín Vizcarra, fez uma grande reforma ministerial nessa quarta-feira (15), substituindo mais da metade dos ministros, no momento em que sua popularidade é afetada pelo forte impacto econômico da pandemia do novo coronavírus.Presidente peruano faz reforma ministerial durante crise por pandemia

Vizcarra colocou o advogado Pedro Cateriano como primeiro-ministro para liderar o gabinete e mexeu no importante Ministério de Energia e Mineração, nomeando o economista Rafael Belaunde. O presidente manteve a ministra da Economia, María Antonieta Alva.

O Peru, segundo maior produtor de cobre do mundo, tem sido duramente atingido pelo surto de covid-19, com o quinto maior número de casos globalmente, apesar de um isolamento rigoroso imposto em março. A economia entrou em colapso com a queda da produção de minério.

Um dos novos ministros prestou juramento por vídeo, enquanto cumpre quarentena em casa após ter teste positivo para covid-19.

O ministro da Saúde do país, que foi criticado pelo modo como lidou com a pandemia, também foi destituído, sendo substituído pela cirurgiã Pilar Mazzetti, que ocupou a mesma posição há vários anos e liderava o Comando de Operações Covid-19.

“Nesta nova etapa, profundaremos as medidas para acelerar a recuperação econômica e devolver o Peru ao caminho do crescimento”, disse Vizcarra em discurso no Palácio do Governo.

O país andino anunciou anteriormente contração econômica de 32,75% em maio, em comparação ao ano anterior, a terceira queda mensal consecutiva.

REUTERS

Compartilhe  

últimas notícias