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Presidente do COI diz que Jogos não devem ser “feira de manifestações”

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou que os Jogos Olímpicos não são sobre política e que precisam ser protegidos

Presidente do COI diz que Jogos não devem ser “feira de manifestações”
Presidente do COI diz que Jogos não devem ser “feira de manifestações”

Redação Publicado em 24/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h51


Thomas Bach afirma que evento não é sobre política

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou que os Jogos Olímpicos não são sobre política e que precisam ser protegidos para não se tornarem uma “feira de manifestações”.Presidente do COI diz que Jogos não devem ser “feira de manifestações”Presidente do COI diz que Jogos não devem ser “feira de manifestações”

Com o pano de fundo do movimento Black Lives Matter (vidas negras importam), que protesta contra a injustiça racial, a pressão aumentou para uma mudança na regra 50 da Carta Olímpica, que proíbe qualquer forma de protesto político durante os Jogos.

O presidente da Federação Internacional de Atletismo, Sebastian Coe, afirmou no começo do mês que acredita que os atletas têm o direito de fazerem gestos de protesto político durante os Jogos, contrariando a política oficial do COI.

“Os Jogos Olímpicos são primariamente sobre esportes. Os atletas personificam valores de excelência, solidariedade e paz”, escreveu Bach em artgigo publicado no jornal inglês The Guardian.

“Eles expressam a inclusão e o respeito mútuo também por serem politicamente neutros nas competições e durante as cerimônias. Em certos momentos, esse foco no esporte precisa ser reconciliado com a liberdade de expressão da qual todos os atletas também usufruem nos Jogos”, declarou o dirigente.

“O poder unificador dos Jogos só pode ser desenvolvido se todos mostrarem respeito e solidariedade uns para com os outros. Caso contrário, os Jogos se tornarão uma feira de manifestações de todos os tipos, dividindo ao invés de unir o mundo”, concluiu.

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AGENCIA BRASIL

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