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Presidente do BC diz manter finlação e quer autonomia para o banco

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Presidente do BC diz manter finlação e quer autonomia para o banco
Presidente do BC diz manter finlação e quer autonomia para o banco

Redação Publicado em 14/03/2019, às 00h00 - Atualizado às 10h14


Economista tomou posse como presidente do Banco Central em fevereiro, e cerimônia de transmissão de cargo aconteceu nesta quarta. Inflação dos últimos 12 meses ficou em 3,89%.

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O novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (13) em uma cerimônia em Brasília que buscará manter a inflação baixa e controlada. Disse, ainda, defender a autonomia da instituição.

Indicado para o cargo pele equipe econômica do governo, Campos Neto foi sabatinado pelo Senado e teve a indicação aprovada em 26 de fevereiro. Dois dias depois, o presidente Jair Bolsonaro deu posse a ele como novo presidente do BC, mas a cerimônia de transmissão de cargo aconteceu somente nesta quarta.

A principal missão do Banco Central é controlar a inflação, tendo por base o sistema de metas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a inflação em fevereiro ficou em 0,43%. No acumulado dos últimos 12 meses, ainda segundo o IBGE, a inflação ficou em 3,89%.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros; quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

Atualmente, os juros básicos da economia estão em 6,5% ao ano, menor percentual da série histórica.

Na próxima semana, Campos Neto comandará a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic. A expectativa do mercado é de manutenção dos juros em 6,5%.

Autonomia do BC

O novo chefe do Banco Central também afirmou que, se a autonomia do BC estiver registrada em lei, será possível reduzir o chamado risco Brasil e aumentar o crescimento de longo prazo”.

A autonomia da instituição, se implementada, diminuiria a possibilidade de ingerência política nas decisões sobre a taxa básica de juros, avaliam especialistas. O tema está em debate no Congresso Nacional.

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