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Presidente das Filipinas manda polícia matar quem furar a quarentena

Em mais uma medida controversa, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, autorizou que policiais matem pessoas que estejam "causando problemas" nas áreas

Presidente das Filipinas manda polícia matar quem furar a quarentena
Presidente das Filipinas manda polícia matar quem furar a quarentena

Redação Publicado em 02/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h24


Polêmico presidente filipino falou sobre o assunto em pronunciamento transmitido na televisão

Em mais uma medida controversa, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, autorizou que policiais matem pessoas que estejam “causando problemas” nas áreas que estão em isolamento por conta da pandemia de Covid-19 .

O anúncio veio durante um pronunciamento televisivo divulgado na noite da última quarta-feira (01). “As minhas ordens são para policiais e aos militares, incluindo os funcionários nos vilarejos, que se há problemas ou se surgir situações em que pessoas briguem, e a sua vida está em perigo, disparem e matem”, disse o presidente das Filipinas .

Em um recado diretamente para os cidadãos, o mandatário foi claro: “ao invés de você causar problema, eu te mandarei para o túmulo”. O anúncio foi feio no mesmo dia em que um protesto contra as medidas de restrição foi registrado na cidade de Quezon. No local, 21 pessoas foram detidas por violarem a quarentena .

Diariamente, o país registra prisões e punições pesadas para quem viola as regras, incluindo, o envio para a prisão dessas pessoas. Cerca da metade dos 105 milhões de habitantes das Filipinas estão em isolamento obrigatório, incluindo os moradores da capital Manila.

Apesar de anunciar a quarentena e fechar a Bolsa de Valores local, Rodrigo Duterte não anunciou nenhum tipo de ajuda financeira para as milhões de pessoas que vivem na faixa da pobreza, o que causa revolta entre os moradores.

Até esta quinta-feira (02), de acordo com o Centro John Hopkins, as Filipinas têm 2.633 casos confirmados da Covid-19 e 107 mortes confirmadas.

Com informações da ANSA

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