Ganhador da categoria Livro do Ano levará R$ 100 mil. Cerimônia de entrega acontecerá em 8 de novembro, em São Paulo, com homenagem ao poeta Thiago de Mello.
A Câmara Brasileiro do Livro (CBL) anunciou, nesta quinta-feira (4), os finalistas do 60º Prêmio Jabuti, mais tradicional premiação literária do país (veja abaixo).
No Jabuti 2018, o principal ganhador vai ganhar R$ 100 mil. O número de categorias caiu de 29 na edição anterior para 18 na atual.
A cerimônia de entrega da premiação acontecerá em 8 de novembro, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. O poeta amazonense Thiago de Mello, de 92 anos, será homenageado com o título de Personalidade Literária.
As categorias do Jabuti estão divididas em quatro eixos: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação. Este último contempla ações de incentivo à leitura.
A obra escolhida Livro do Ano poderá ser tanto de Ficção quanto Não Ficção.
Veja os finalistas das principais categorias do 60º Prêmio Jabuti:
— Eixo: Literatura
Conto
- “A face serena” (Penalux), de Maria Valéria Rezende
- “A oração do carrasco” (Mondrongo), de Itamar Vieira Junior
- “As horas esquecidas” (Quixote+Do Editoras Associadas), de Chico Mendonça
- “Catálogo de Perdas” (SESI-SP Editora), de Juliana Monteiro Carrascoza e João Anzanello Carrascoza
- “Da utilidade das coisas” (7Letras), de Alexandre Arbex
- “Dicionário de línguas imaginárias” (Companhia das Letras), de Olavo Amaral
- “Enfim, Imperatriz” (Editora Patuá), Maria Fernanda Elias Maglio
- “Não há amanhã” (Editora Zouk), de Gustavo Melo Czekster
- “Nina: Desvendando Chernobyl” (Age Editora), de Ariane Severo
- “Por onde anda a gata?” (7Letras), de Marlene de Lima
Crônica
- “Amizade é também amor” (Bertrand Brasil), de Fabrício Carpinejar
- “Branco vivo” (Editora Elefante), de Antonio Lino
- “Coisas nossas” (José Olympio), de Luiz Antonio Simas
- “Demônios domésticos” (Le Chien), de Tiago Dantas Germano
- “Gordos, magros e guenzos” (Cepe Editora), de José Almino de Alencar
- “História Bizarra da Literatura Brasileira” (Editora Planeta), de Marcel Antonio Verrumo
- “Não está mais aqui quem falou” (Companhia das Letras), de Noemi Jaffe
- “O coração da Pauliceia ainda bate” (Editora UNESP), de José de Souza Martins
- “O país que não teve infância” (Autêntica), Antonio Callado e Ana Arruda Callado
- “O poeta e outras crônicas de literatura e vida” (Global Editora), de Rubem Braga, André Seffrin e Gustavo Henrique
Histórias em Quadrinhos
- “A Infância do Brasil” (AVEC Editora), de José Aguiar
- “Angola Janga” (Veneta), de Marcelo D’Salete
- “Chico Bento – Arvorada” (Panini – Mauricio de Sousa Produções), de Orlandeli
- “Holandeses” (Veneta), de André Toral
- “Mensur” (Companhia das Letras), de Rafael Coutinho
- “Morrer de amor e continuar vivendo” (Editora Amora), de Lorena Kaz
- “O Maestro, o Cuco e a Lenda” (Texugo Editora), de Wagner Willian
- “O Planta: Um bípede entre plantas” (Autor Independente), de Gustavo Ravaglio
- “O sinal” (Marsupial Editora), de Orlandeli
- “Semilunar” (Balão Editorial), de Camilo Solano
Infantil e Juvenil
- “50 Brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer” (Record), de Débora Thomé
- “A cor de Coraline” (Rocco Pequenos Leitores), de Alexandre Rampazo
- “Adinkra, meu pai…” (Editora Salamandra), de Joaquim de Almeida
- “Areia na praia” (Editora do Brasil), de Elma
- “Esopo: Liberdade para as fábulas” (Escarlate), de Luiz Antonio Aguiar
- “Gente de cor, cor de gente” (FTD Educação), de Maurício Negro
- “O Brasil dos dinossauros” (Marte Cultura e Educação), de Luiz Eduardo Anelli e Rodolfo Nogueira
- “O dia em que minha vida mudou” (Companhia das Letras), de Keka Reis
- “Uma jornada entre dois mundos” (FTD Educação), de Flávia Savary
- “Zumbi, assombra quem?” (Nós), de Allan da Rosa
- Poesia
- “à cidade” (Autor Independente), de Mailson Furtado Viana
- “À sombra do iluminado” (7letras), de Pollyanna Furtado Lima
- “Câmera Lenta” (Companhia das Letras), de Marília Garcia
- “Mecânica aplicada” (Editora Patuá), de Nuno Rau
- “Mugido [ou diário de uma doula]” (Edições Garupa), de Marília Floôr Kosby
- “Naharia” (Kotter Editorial), de Guilherme Gontijo Flores
- “O teatro do mundo” (7Letras), de Catarina Lins
- “QVASI: segundo caderno” (Editora 34, de Edimilson de Almeida Pereira
- “Ser quando” (7Letras), de Samarone Marinho
- “Vento do oitavo andar” (Premius Editora), de Íris Cavalcante
Romance
- “Acre” (Todavia), de Lucrecia Zappi
- “Adeus, cavalo” (Iluminuras), de Nuno Ramos
- “Machamba” (Nova Fronteira), de Gisele Mirabai
- “Nigredo: Estudos de morte e dulia” (Cultura e Barbárie), de Joaquim Brasil Fontes
- “Noite dentro da noite” (Companhia das Letras), de Joca Reiners Terron
- “O clube dos jardineiros de fumaça” (Companhia das Letras), de Carol Bensimon
- “Oito do sete” (Editora Reformatório), de Cristina Judar
- “Pai, Pai” (Companhia das Letras), de João Silvério Trevisan
- “Roupas sujas” (Companhia das Letras), de Leonardo Brasiliense
- “Última hora” (Record), de José Almeida Júnior
Tradução
- “Alexandra” (Editora 34), tradução de Trajano Vieira
- “De duas, uma” (Leandro Sarmatz), tradução de Livia Deorsola
- “Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh” (Autêntica), tradução de Jacyntho Lins Brandão
- “John Clare: Poemas” (Hoblicua Produção Cinematográfica e Editora), tradução de Aleixei Bueno
- “O leopardo” (Companhia das Letras), tradução de Maurício Santana Dias
- “O macaco e a essência” (Biblioteca Azul), tradução de Fábio Bonillo
- “Pela boca da baleia” (Tusquets Editores), tradução de Luciano Dutra
- “Poemas” (Editora da Universidade de São Paulo), tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti
- “Por que calar nossos amores?” (Autêntica Editora), tradução de Márcio Meirelles Gouvêa Júnior, Guilherme Gontijo Flores, João Angelo Oliva Net, Raimundo Carvalho, João Paulo Matedi Alves e Leandro Cardoso
- “Utopia” (Autêntica Editora), tradução de Márcio Meirelles Gouvêa Júnior
— Eixo: Ensaios
Artes
- “A fugitiva” (Companhia das Letras), de Lorenzo Mammì
- “Cildo – Estudos, espaços, tempo” (Ubu Editora), de Diego Matos e Guilherme Wisnik
- “Contornos do (In)visível: Racismo e estética na pintura brasileira (1850-1940)” (Editora da Universidade de São Paulo), de Tatiana Lotierzo
- “Corpo a Corpo: A disputa das imagens, da fotografia à transmissão ao vivo” (Instituto Moreira Salles), de Thyago Nogueira
- “Estratégias da arte em uma era de catástrofes” (Editora Cobogó), de Maria Angélica Melendi
- “Feminino e plural: Mulheres no cinema brasileiro”, de Karla Holanda e Marina Cavalcanti Tedesco (org.) | Editora(s): Papirus Editora
- “História do Brasil em 100 fotografias”, de Ana Cecilia Impellizieri Martins e Luciano Figueiredo (Bazar do Tempo)
- “Imaginai! O teatro de Gabriel Villela” (Edições Sesc São Paulo), de Dib Carneiro Neto e Rodrigo Louçana Audi
- “São Paulo nas alturas: A revolução modernista da arquitetura e do mercado imobiliário nos anos 1950 e 1960” (Publifolha Editora: Selo Três Estrelas), de Raul Juste Lores
- “Trocando em miúdos as minhas canções” (Terceiro Nome), de Francis Hime
Biografia
- “…como se fosse um deles: Almirante Aragão – Memórias, silêncios e ressentimentos em tempos de ditadura e democracia” (Editora da Universidade Federal Fluminense – Eduff), de Anderson da Silva Almeida
- “Abismo de rosas: Vida e obra de Canhoto” (Edições Sesc São Paulo), de Sérgio Estephan
- “D. Leopoldina: A história não contada – A mulher que arquitetou a Independência do Brasil” (LeYa), de Paulo Rezzutti
- “Flavio Koutzii: Biografia de um militante revolucionário – De 1943 à 1984” (Libretos), de Benito Bisso Schmidt
- “Hebe: A biografia” (Editora Best Seller), de Artur Xexéo
- “Lima Barreto: Triste visionário” (Companhia das Letras), de Lilia Moritz Schwarcz
- “O livro de Jô” (Companhia das Letras), de Jô Soares e Matinas Suzuki Jr.
- “Olga Benario Prestes: Uma comunista nos arquivos da Gestapo” (Boitempo Editorial), de Anita Leocadia Prestes
- “Roquette-Pinto: O corpo a corpo com o Brasil” (Casa da Palavra), de Claudio Bojunga
- “Ruy Guerra – Paixão escancarada” (Boitempo Editorial), de Vavy Pacheco Borges
Humanidades
- “A sublimação no ensino de Jacques Lacan: Um tratamento possível do gozo” ((Editora da Universidade de São Paulo), de Clarissa Metzger
- “Amor para corajosos” (Editora Planeta), de Luiz Felipe Pondé
- “Caminhos da esquerda” (Companhia das Letras), de Ruy Fausto
- “Democracia tropical” (Estação Brasil), de Fernando Gabeira
- “Dicionário de história da África” (Autêntica), de Nei Lopes e José Rivair Macedo
- “O pecado original da República – Debates, personagens e eventos para compreender o Brasil” (Bazar do Tempo), de José Murilo de Carvalho
- “O que é lugar de fala?” (Letramento), de Djamila Ribeiro
- “Para além das colunas de Hércules, uma história da paraconsistência de Hércules a Newton da Costa” (Editora da Unicamp), de Evandro Luís Gomes e Itala M. Loffredo D’Ottaviano
- “Prisioneiras” (Companhia das Letras), de Drauzio Varella
- “Reinvenção da intimidade – Políticas do sofrimento cotidiano” (Ubu Editora), de Christian Dunker
A lista completa de finalistas está no site oficial do 60º Prêmio Jabuti.