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Prefeitura do Rio libera as rodas de samba

As rodas de samba já podem voltar a funcionar no município do Rio. A Prefeitura do Rio vai publicar no Diário Oficial do município uma retificação do decreto

Prefeitura do Rio libera as rodas de samba
Prefeitura do Rio libera as rodas de samba

Redação Publicado em 04/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h22


Liberação vale a partir deste domingo, diz Vigilância Sanitária

As rodas de samba já podem voltar a funcionar no município do Rio. A Prefeitura do Rio vai publicar no Diário Oficial do município uma retificação do decreto que trata da Fase 6B do Plano de Retomada das Atividades Econômicas para a capital, anunciada na quinta-feira passada (1º). Ainda que a publicação ainda não tenha ocorrido, a assessoria da Vigilância Sanitária informou que a liberação já está valendo a partir de hoje (4). A mudança ocorre depois de reclamação de representantes das rodas de samba inconformados com a permanência da proibição da atração ao mesmo momento em que a prefeitura liberava outras atividades com espaços de música ao vivo. O funcionamento de boates e das quadras de escolas de samba ainda não foi liberado.Prefeitura do Rio libera as rodas de sambaPrefeitura do Rio libera as rodas de samba

O decreto da Fase 6B autorizou música ao vivo em bares e restaurantes, mas sem pista de dança. As bebidas e os alimentos só devem ser vendidos aos clientes que estejam sentados às mesas. Para evitar a aglomeração, a venda desses produtos para quem está do lado de fora dos estabelecimentos continua proibida. Todos, segundo a Vigilância Sanitária do município, permanecerão fiscalizados para manter o cumprimento das determinações do município com relação às regras de ouro, como distanciamento entre pessoas, uso obrigatório de máscaras e disponibilidade de álcool em gel.

A volta das rodas de samba segue uma série de orientações e cuidados sanitários, como em atrações semelhantes, e também continuam proibidos a pista e os espaços de dança. Os eventos em quadras de escolas de samba permanecem vedados. Entre as medidas, que as rodas de samba precisam seguir, está a reorganização de mesas e cadeiras, respeitando o distanciamento mínimo de dois metros entre elas. Em cada mesa a ocupação máxima é de 50%, exceto para o mesmo grupo de pessoas. Os artistas devem utilizar máscara durante todo o tempo, só tirando no momento da apresentação no palco. O uso da máscara é obrigatório também para as pessoas envolvidas nobackstage e no staff artístico, que também precisam ter os demais equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários à atividade. O distanciamento de dois metros tem que ser feito também por essas pessoas e pelos músicos que atuarão nos palcos.

Autorizados

As lonas e feiras culturais e circos tiveram permissão para funcionar, mas precisam manter o distanciamento de 4m² por pessoa para evitar a aglomeração. A Fase 6B determinou que é necessário fazer reservas para os eventos culturais em casas de shows e em anfiteatros com lugares marcados com o distanciamento das pessoas. As mesas não podem ser compartilhadas acima de duas pessoas. A comercialização de bebidas e alimentos só se forem industrializados. É vedada a preparação de alimentos nos locais. Casamentos, aniversários e formaturas estão permitidos com um terço da capacidade, com música ao vivo e sem pista de dança. As feiras de negócios com exposições também têm que seguir esta capacidade. Também estão permitidas as feiras de variedades.

Ambulantes

Ainda na Fase 6B, a prefeitura permitiu a permanência de ambulantes em praças e mercados populares mantendo o distanciamento de 2 metros. Nas praias continua a proibição de venda de bebidas alcoólicas e produção de alimentos para os que trabalham na areia. Os estabelecimentos de beleza e estética voltaram a poder oferecer aos clientes sala de espera e serviços de alimentação, como cafezinho, desde que mantido o espaçamento entre lugares dos clientes. Nas academias foi autorizada a volta das aulas de hidroginástica com a capacidade de 50% da frequência e vedado o compartilhamento de objetos.

A Fase 6B, tem o prazo de 15 dias, mas ainda vai passar por uma avaliação do Conselho Científico da Prefeitura para decidir se o Plano vai para a etapa seguinte que é o período conservador, como está definido pelo município ou se ainda precisa continuar no estágio atual.
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Agência Brasil

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