O parque foi inaugurado em 2016. Ele fica entre a Rua Crescência e as avenidas Pirajussara, Monsenhor Manfredo Leite e Francisco Morato, e possui uma área que corresponde a 17% do Jockey Clube, que no total tem cerca de 144 mil m².
Com a aprovação do tombamento, as fachadas das cocheiras, do alojamento para cavalariços, da casa da administração e dos escritórios, não podem sofrer nenhuma intervenção sem análise prévia e aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
O tombamento da área foi oficializado duas semanas antes do fim do período de consultas públicas sobre a concessão do parque para a exploração da iniciativa privada.
Concessão para iniciativa privada
A apresentação do projeto de concessão foi realizada na terça-feira (4), na sede da SP Negócios, a agência de promoção de investimentos da capital paulista. Seis empresas compareceram ao local para pedir detalhes e sanar dúvidas.
O edital final deve ser publicado no início do próximo ano e ainda pode sofrer alterações que levem em conta as sugestões da sociedade e as regras do tombamento publicadas nesta quarta-feira.
Pelo documento atual, a oferta de concessão seria pelo prazo de 35 anos e uma das exigências é manter livre e gratuito o acesso às áreas verdes. Além da gestão e zeladoria, a proposta inclui mudanças que poderão ser feitas e o uso comercial do espaço.
Quem ganhar a concessão assume a administração do parque a partir de setembro de 2019. O valor mínimo que terá que ser pago para a prefeitura é de R$ 4,8 milhões.