A Prefeitura de São Paulo emitiu nesta terça-feira (29) um alvará que permite o início das obras de reforma do Complexo Pacaembu, na Zona Oeste da capital
Redação Publicado em 29/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h35
A Prefeitura de São Paulo emitiu nesta terça-feira (29) um alvará que permite o início das obras de reforma do Complexo Pacaembu, na Zona Oeste da capital paulista. A obra vai custar R$ 400 milhões e deve durar 2 anos.
Com a emissão do documento, a concessionária Allegra Pacaembu, empresa que venceu a concessão pelo período de 35 anos, está autorizada a demolir o tobogã do estádio municipal Paulo Machado de Carvalho.
E a reforma vai começar justamente pela demolição da arquibancada Sul, conhecida como tobogã. No lugar do tobogã, será construído um prédio de cinco andares e quatro subsolos, totalizando 44 mil m² de área construída.
O edifício vai abrigar um Centro de Convenções e eventos e um estacionamento na parte do subsolo. O andar térreo terá áreas interligadas como um espaço ao ar livre com vista para o gramado, uma praça interna de convivência com restaurantes, cafés e serviços, conectando as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis.
O prédio também terá um centro esportivo e a maior arena voltada a eSports do mundo, especializada no gênero Battle Royale (gênero de games e jogos eletrônicos no qual até 100 pessoas podem atuar simultaneamente), com lugar para 2 mil pessoas sentadas.
O tobogã é uma estrutura de arquibancadas que entrou em uma polêmica após a concessão do estádio à iniciativa privada. A associação de moradores Viva Pacaembu entrou na Justiça para impedir a demolição do tobogã. No entanto, como a arquibancada não faz parte da estrutura original do estádio e não integra o patrimônio histórico, a Justiça negou o pedido.
A Allegra Pacaembu assumiu a gestão do Pacaembu em janeiro de 2020. A concessão do complexo foi assinada em setembro de 2019 pelo ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). A Praça Charles Miller e o Museu do Futebol ficaram fora da concessão.
Após a reforma, além dos jogos de futebol, o Pacaembu vai receber o Campeonato Brasileiro de MMA e terá uma unidade da Galleria Continua, uma galeria italiana conhecida por ocupar espaços em lugares inusitados.
A demolição do tobogã será realizada com diversos equipamentos, de marteletes até escavadeiras, para o corte das estruturas serão utilizadas tesouras hidráulicas.
As partes mais altas do tobogã serão cortadas com auxílio de fios diamantados e marteletes manuais e a remoção das peças será feita com o auxílio de guindastes. Não haverá uso de explosivos.
Cerca de 30 operários trabalharão na demolição, que deve durar de 3 a 4 meses. O concreto do tobogã será reaproveitado na própria obra.
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G1
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