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Prefeitura de Rio Preto pede mais prazo à Justiça para apresentar solução sobre favela

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) pediu nesta terça-feira (25) para a Justiça prorrogar, mais uma vez, o prazo para que seja apresentada uma solução

Prefeitura de Rio Preto pede mais prazo à Justiça para apresentar solução sobre favela
Prefeitura de Rio Preto pede mais prazo à Justiça para apresentar solução sobre favela

Redação Publicado em 26/04/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h10


Esta é a terceira vez que a prefeitura atrasa a entrega de um estudo feito na favela da Vila Itália. Local hoje conta com 300 famílias morando em barracos.

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) pediu nesta terça-feira (25) para a Justiça prorrogar, mais uma vez, o prazo para que seja apresentada uma solução para o fim da favela da Vila Itália.

Esta é a terceira vez que a prefeitura atrasa a entrega de um estudo que deve mostrar qual é o perfil dos moradores da favela, e apontar saídas para tirar os moradores do local e acabar com os barracos. Atualmente 300 famílias vivem no local em barracos improvisados, sem condições mínimas de saneamento básico.

Parte do terreno ocupado pelas famílias é privada e parte é da prefeitura. Os donos querem a reintegração de posse, mas os moradores alegam não ter para onde ir. O processo na Justiça continua suspenso até a prefeitura apresentar um plano pra recolocar essas famílias em outro local.

O prazo para a prefeitura apresentar à Justiça uma decisão concreta sobre a situação desses moradores terminava no final deste mês. Desde dezembro de 2016, o município ficou responsável por montar uma planilha com informações sobre os moradores que ocuparam a área, como origem das famílias, renda, quantidade de filhos e o motivo pelo qual foram parar naquele local.

Vila Itália

Centenas de moradores vivem em condições precárias. A área particular, de 35 mil metros quadrados, está tomada de barracos. A ocupação começou há mais de um ano com dez famílias e hoje tem 300 famílias, quase metade são crianças que vivem sem nenhuma infraestrutura.

Para o promotor da Defensoria Pública Júlio Tanone, a situação é grave.

“A solução imediata é atendimento assistencial, como água, transporte para crianças irem para a escola. Do outro lado, o município fazer o básico e cuidar das pessoas oferecendo assistência social e política pública para enfrentar a crise dessa situação”, afirma.

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