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Prefeitura culpa chuva excessiva por alagamento na Praça da Bandeira

A Prefeitura de São Paulo informou nesta terça-feira (27) que o excesso de chuvas na região central de São Paulo foi o motivo principal do alagamento causado

Prefeitura culpa chuva excessiva por alagamento na Praça da Bandeira
Prefeitura culpa chuva excessiva por alagamento na Praça da Bandeira

Redação Publicado em 27/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h26


Gestão municipal afirma que intensifica limpeza e ações para evitar enchentes, mas alega volume de água acima do esperado.

A Prefeitura de São Paulo informou nesta terça-feira (27) que o excesso de chuvas na região central de São Paulo foi o motivo principal do alagamento causado na Praça da Bandeira no último domingo (25). Temporal deixou Parte do Terminal Bandeira embaixo d’água e trecho intransitável para veículos.

Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, a gestão Bruno Covas (PSDB) tem mantido os serviços de zeladoria na região, realizando serviços como “conservação de galerias, responsável pela reforma das estruturas de drenagem da cidade, que é composta por galerias, ramais, poços de visita e bocas de lobo; microdrenagem, responsável pela desobstrução de galerias, ramais, poços de visita e bocas de lobo, além de limpeza de córregos e piscinões, que garantem o pleno funcionamento do sistema de drenagem da cidade”.

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que realiza ações de zeladoria e prevenção para o período de chuva durante o ano todo. Vale destacar que no último domingo, a região central registrou 52,2mm de chuvas”, informou a nota da administração municipal (veja a íntegra abaixo).

Até esta segunda-feira (26), foram registrados 167,6 milímetros (mm) de chuvas na cidade, enquanto em 2009 esse índice era de 163 mm. A média dos últimos anos para o mês de outubro foi de 126,6mm de chuvas, segundo o instituto.

Outubro já é o mais chuvoso desde 2009

Apesar de culpar o excesso de chuvas, a Prefeitura de SP diz intensificar a limpeza de pontos onde foram registrados alagamentos nos últimos dias.

“Em pontos de alagamentos, o serviço de zeladoria é prontamente intensificado com o objetivo de amenizar os transtornos causados pela chuva”, diz a nota da prefeitura.

Alagamento na Praça da Bandeira no último domingo (25), nas proximidades do prédio sede da Prefeitura de São Paulo. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Alagamento na Praça da Bandeira no último domingo (25), nas proximidades do prédio sede da Prefeitura de São Paulo. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em agenda de campanha nesta segunda-feira (26) no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, o prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato a reeleição, elogiou a resposta da prefeitura aos alagamentos que ocorreram na cidade nos últimos dias.

“A gente respondeu com muito mais agilidade do que a cidade observou em casos anteriores, quando a gente teve as mesmas pancadas de chuva. E continuar a investir para continuar a implementar o plano de macrodrenagem da cidade de São Paulo, para que a gente possa ampliar ainda mais a quantidade de piscinões. Nós vamos entregar nesses quatro anos praticamente 50% do que a cidade já tinha”, afirmou.

Chuva deixa SP em estado de atenção para alagamentos; algumas regiões tiveram granizo

Limpeza da cidade

A gestão Covas afirma ainda que neste ano, entre janeiro e setembro, foram limpos 105.170 poços de visita e boca de lobo em toda cidade, além de reformados 26.092 poços de visita e bocas de lobo, inclusive com troca de tampas.

Segundo a secretaria das Subprefeituras, foram retirados 17.475 metros cúbicos de detritos em galerias e ramais na capital paulista e outras 135 mil toneladas de detritos foram retiradas dos córregos na cidade, além de 167.861 toneladas de detritos dos piscinões.

Chuva alaga Praça da Bandeira, no Centro de São Paulo, neste domingo (25).  — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Chuva alaga Praça da Bandeira, no Centro de São Paulo, neste domingo (25). — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A administração municipal pede a colaboração dos munícipes para que não deixam lixo acumulado nas vias fora do período de coleta durante a temporada de chuvas, para evitar entupimento de bueiros e galerias, evitando alagamentos.

“A contribuição da população em não despejar lixo e entulho em vias públicas e córregos é fundamental. O descarte irregular de entulho em vias públicas é passível de multa no valor de até R$ R$ 16.693,28, conforme estabelece a Lei de Limpeza Urbana, nº 13.478/02, além de ser considerado crime ambiental. Além disso, a Prefeitura conta com a colaboração da população para dispor os sacos de lixo na calçada próximo ao horário de coleta”, diz a gestão do PSDB.

Árvores caíram no Jardins, na Zona Oeste de São Paulo, devido as chuvas que atingiram a capital paulista neste domingo (25).  — Foto: Guilherme Balza/Gnews

Árvores caíram no Jardins, na Zona Oeste de São Paulo, devido as chuvas que atingiram a capital paulista neste domingo (25). — Foto: Guilherme Balza/Gnews

Chuva no domingo

A chuva forte que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo neste domingo (25) provocou alagamentos em vários pontos da capital paulista e alterou voos no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da cidade.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) chegou a colocar todas as regiões da cidade de São Paulo em estado de atenção para alagamentos, mas o alerta foi encerrado às 14h50. Houve registro de granizo na Zona Oeste e no Centro.

Segundo o CGE, foram registrados seis pontos de alagamentos na cidade. De acordo com a Infraero, o Aeroporto de Congonhas opera por instrumentos desde as 12h30 e três voos foram alternados. Voos do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, não houve alteração de voos.

Em São Caetano do Sul, na Grande SP, a chuva também provocou o desabamento do forro do teto do Complexo Hospitalar de Clínicas (Maria Braido).

Íntegra da nota da Prefeitura de SP:

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que realiza ações de zeladoria e prevenção para o período de chuva durante o ano todo. Vale destacar que no último domingo, a região central registrou 52.2mm de chuvas.Os serviços realizados são: conservação de galerias, responsável pela reforma das estruturas de drenagem da cidade, que é composta por galerias, ramais, poços de visita e bocas de lobo; microdrenagem, responsável pela desobstrução de galerias, ramais, poços de visita e bocas de lobo, além de limpeza de córregos e piscinões, que garantem o pleno funcionamento do sistema de drenagem da cidade. Em pontos de alagamentos, o serviço de zeladoria é prontamente intensificado com o objetivo de amenizar os transtornos causados pela chuva. A contribuição da população em não despejar lixo e entulho em vias públicas e córregos é fundamental. O descarte irregular de entulho em vias públicas é passível de multa no valor de até R$ R$ 16.693,28, conforme estabelece a Lei de Limpeza Urbana, nº 13.478/02, além de ser considerado crime ambiental. Além disso, a Prefeitura conta com a colaboração da população para dispor os sacos de lixo na calçada próximo ao horário de coleta.

SERVIÇOS – Neste ano, entre janeiro e setembro, foram reformados 26.092 poços de visita e bocas de lobo, inclusive com troca de tampas. Foram limpos 105.170 poços de visita e boca de lobo. Foram retirados 17.475 metros cúbicos de detritos em galerias e ramais. Cerca de 135 mil toneladas de detritos foram retiradas dos córregos na cidade. Dos piscinões, a SMSUB retirou 167.861 toneladas de detritos.Também foram podadas 131.146 árvores.

REGIÃO CENTRAL – De janeiro a setembro deste ano, foram retirados cerca de 22.634 toneladas de detritos dos córregos da região central da cidade. Considerando o mesmo período, foram reformados 961 bocas de lobo e poços de visita, com troca de tampas. Foram limpos cerca de 6.128 bocas de lobo e poços de visita na região, com a retirada de aproximadamente 356 m³ de detritos”.

Por G1 São Paulo

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