Diário de São Paulo
Siga-nos

Por vice, Braga Netto executa plano de Bolsonaro de novo ataque ao TSE, mas exército nega vínculo

Em operação casada com o presidente Bolsonaro, o ministro da Defesa, Braga Netto, colocou em prática um plano do Planalto para, mais uma vez, levantar dúvidas

Por vice, Braga Netto executa plano de Bolsonaro de novo ataque ao TSE, mas exército nega vínculo
Por vice, Braga Netto executa plano de Bolsonaro de novo ataque ao TSE, mas exército nega vínculo

Redação Publicado em 14/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h02


Em operação casada com o presidente Bolsonaro, o ministro da Defesa, Braga Netto, colocou em prática um plano do Planalto para, mais uma vez, levantar dúvidas sobre o sistema eletrônico nas eleições. Bolsonaro tem repetido nos últimos dias que, no fim de 2021, as Forças Armadas teriam encontrado vulnerabilidades no processo eleitoral.

Procurado pelo blog, no entanto, o centro de Comunicação do Exército disse não ter informações e afirmou que quem deve responder sobre o tema é o Ministério da Defesa. O TSE também emitiu uma nota afirmando que não houve questionamento das Forças Armadas.

A confusão, provocada propositalmente pelo presidente Bolsonaro, faz parte da estratégia de eleição do governo. Braga Netto está em campanha para ser vice na chapa de Bolsonaro – por isso, executa o plano de misturar a imagem dos militares que não estão no governo como se estivessem apoiando o presidente Bolsonaro.

Nos bastidores, porém, integrantes da alta cúpula do Exército se irritaram com a nova investida de Bolsonaro contra o Judiciário. Repetem que as perguntas oficiadas ao TSE não tramitaram pelo Exército e que o militar que elaborou as perguntas não só foi designado por Braga Netto como é vinculado ao ministério da Defesa.

Nas palavras de um integrante do Exército, a estratégia política de Bolsonaro “não é questão das Forças Armadas”, que quer distância de qualquer conflito principalmente em ano eleitoral.

Ao jornal ‘O Globo’, no fim de semana, Barroso desmentiu o presidente Bolsonaro. Disse que as perguntas do militar que integra a comissão de transparência nas eleições entraram na véspera do recesso e que não existe nenhum comentário sobre vulnerabilidade: são apenas perguntas, que serão respondidas na semana que vem.

.

.

.

.

G1

Compartilhe  

últimas notícias