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Por que é difícil vencer o Palmeiras fora de casa? Veja o que faz time estar 100% na Libertadores

O Palmeiras chega para o confronto contra o Colo-Colo, nesta quinta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Taça Libertadores, com 100% de

Por que é difícil vencer o Palmeiras fora de casa? Veja o que faz time estar 100% na Libertadores
Por que é difícil vencer o Palmeiras fora de casa? Veja o que faz time estar 100% na Libertadores

Redação Publicado em 19/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h35


O Palmeiras chega para o confronto contra o Colo-Colo, nesta quinta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Taça Libertadores, com 100% de aproveitamento fora de casa na competição.

Nos quatro jogos longe de seus domínios, o Palmeiras marcou dez gols e sofreu apenas um. A boa sequência pode ser ampliada no Chile com o auxílio de alguns fatores primordiais que fazem o Verdão ter esse números.

GloboEsporte.com separou alguns deles e explica porque é tão difícil bater a equipe, hoje comandada por Luiz Felipe Scolari, mas que conquistou a maioria dos pontos fora de casa com Roger Machado.

Meio de campo fortalecido

Os volantes do Palmeiras são um dos principais pontos de inflexão da equipe. Felipe Melo e Bruno Henrique tiveram uma boa sintonia e usaram toda experiência que adquiriram no futebol europeu para não se deixarem abater com a pressão.

Com Roger Machado, eles tinham a companhia de Lucas Lima na parte central do campo. Com dois bons marcadores ao seu lado, o meia tinha liberdade para iniciar contra-ataques. Foi assim que o Verdão surpreendeu o Boca Juniors na Bombonera ao vencer por 2 a 0.

Com Felipão, Lucas Lima foi preterido e deu lugar a Moisés, um jogador com menos mobilidade, mas que ajuda muito na marcação e tem um passe de muita qualidade. Formou-se um estilo que o treinador gosta: muita solidez na região.

Moisés é uma das válvulas de escape do Palmeiras de Felipão — Foto: Marcos Ribolli

Moisés é uma das válvulas de escape do Palmeiras de Felipão — Foto: Marcos Ribolli

Contra-ataque

Com um meio de campo congestionado e bons jogadores na parte defensiva, os atacantes têm menos preocupação para marcar e esperam o melhor momento para contra-atacar. Esse contragolpe geralmente é puxado por Dudu ou Willian, que possuem muita velocidade.

Contra o Cerro Porteño, no jogo de ida das oitavas de final, Hyoran entrou no lugar de Willian, na época lesionado, e mesmo assim o ritmo não caiu.

Experiência e juventude na zaga

Edu Dracena, 37, e Antônio Carlos, 25, formam a “dupla oficial” do Palmeiras na Libertadores. A experiência de um auxilia na juventude do outro. Já a falta de agilidade do mais velho é compensada com a vontade e rapidez do mais novo.

Com os dois em campo, o Verdão não levou nenhum gol fora de casa na Libertadores – e ambos já têm a confiança de Felipão.

Antônio Carlos e Edu Dracena conversam com auxiliar Carlos Pracidelli: dupla de zaga afinada — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Antônio Carlos e Edu Dracena conversam com auxiliar Carlos Pracidelli: dupla de zaga afinada — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Borja iluminado

O colombiano gosta de jogar Libertadores. Com oito gols na competição, ele é o vice-artilheiro, sendo que metade desses gols foram marcados fora de casa.

Borja já era uma unanimidade nas escalações de Roger Machado e continua agora com Luiz Felipe Scolari. Sua fase pode não ser das melhores no Campeonato Brasileiro, mas quando o assunto é Libertadores, todo cuidado é pouco com o jogador.

Laterais que se alternam

Com Roger Machado, os laterais na Libertadores eram Marcos Rocha, na direita, e Diogo Barbosa, na esquerda. Com Felipão, Rocha deu lugar a Mayke, mas o estilo de jogo não mudou.

Ambos fazem uma boa leitura de que quando um sobe para o ataque o outro tem que ficar para recompor. A sintonia vai rendendo bons frutos, principalmente defensivamente.

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