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Por que Biden diz agora que busca a reeleição?

Eis que a Casa Branca confirma que o presidente Joe Biden faz planos para concorrer ao segundo mandato em 2024, contrariando a tese de que a idade avançada

Por que Biden diz agora que busca a reeleição?
Por que Biden diz agora que busca a reeleição?

Redação Publicado em 24/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h48


Eis que a Casa Branca confirma que o presidente Joe Biden faz planos para concorrer ao segundo mandato em 2024, contrariando a tese de que a idade avançada poderia ser um empecilho. Se reeleito, ele se tornaria, novamente, o presidente mais idoso dos EUA, com 82 anos completados ao tomar posse em janeiro de 2025.

Cabe a Biden a prerrogativa de decidir disputar novamente a presidência pelo Partido Democrata. Porém, sua candidatura é envolta em ceticismo, sobretudo nos círculos internos. Ao anunciar a intenção de buscar o segundo mandato, ele tenta tirar o foco das especulações e acalmar os ânimos, diante da possibilidade de um retorno dos republicanos ao poder.

O presidente americano parece estar disposto a afastar a impressão de fraqueza, no comando de um governo com hora para acabar e à espera de um fim melancólico. Se, durante as primárias democratas, ele disse que se via como uma figura de transição, capaz de derrotar Donald Trump, o discurso agora mudou e pode ter sido alimentado pela perspectiva de enfrentar novamente o ex-presidente republicano.

O primeiro ano na Casa Branca não tem sido fácil para Biden, que viu sua popularidade despencar ao nível mais baixo registrado, no mesmo período, entre seus antecessores. Os índices de desaprovação crescem, motivados pela insatisfação com o aumento da inflação.

Da desastrosa retirada do Afeganistão ao desgaste provocado pelos efeitos da pandemia e pela resistência de parte dos americanos a se vacinar, ele ainda teve que costurar brigas internas e ruidosas dentro de seu partido. Amargou uma derrota importante no governo da Virgínia e uma vitória apertada em Nova Jersey.

Diante disso, a aprovação do pacote de US $1,2 trilhão para projetos de infraestrutura não trouxe o alívio esperado, apesar de ser o maior investimento federal no setor em uma década. Outro pacote, de gastos sociais e iniciativas para conter o aquecimento global, impulsionado pela ala progressista do partido, foi finalmente aprovado pela Câmara.

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g1

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