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Por Luiz Storino – Chapas que apoiam Bolçone podem eleger maioria na Câmara

As coligações proporcionais criam uma expectativa que o grupo do prefeito Valdomiro Lopes da Silva pode eleger maioria na Câmara. Falar em números neste

Por Luiz Storino – Chapas que apoiam Bolçone podem eleger maioria na Câmara
Por Luiz Storino – Chapas que apoiam Bolçone podem eleger maioria na Câmara

Redação Publicado em 08/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 15h47


As coligações proporcionais criam uma expectativa que o grupo do prefeito Valdomiro Lopes da Silva pode eleger maioria na Câmara. Falar em números neste momento é prematuro e pouco confiável, mas se levarmos em conta a expectativa em comparação as últimas eleições, uma coisa é certa. Valdomiro proporcionou a Bolçone candidatos com maior potencial de votos e chapas mais completas que os concorrentes. Isto quer dizer, que além de eleger mais gente o candidato do PSB terá em mãos cabos eleitorais de luxo.

Bolçone tem em suas mãos duas chapas completas e puras, na verdade, uma delas ainda mais reforçada. Trata-se do PSB, coligada com o PP que tem cabeça, corpo longo e uma cauda pequena. Isto representa que o partido tem bons puxadores de voto, como Pauléra, Marinho, Furquim, Peixão e professor Farath. Destes, quatro podem ser eleitos, com a ajuda de um grande número de vereadores com potencial entre 500 a 1800 votos. Sem contar com a ajuda da legenda do PSB. Dos quatro cabeças pelo menos três devem estar eleitos.

Outra chapa competitiva é a do PR, encabeçada pelo atual presidente da Câmara, Fábio Marcondes. O vereador trabalhou bem e formou um grupo onde ele é o puxador e atrás vem um grande número de candidatos com votação entre os 500 e 1500 votos. Tem chances de fazer um segundo com pouco voto. O DEM, PSC, PHS e o PEN se uniram com dois vereadores como cabeças e um bom número de candidatos entre 600 a 1000 votos. Se funcionar a votação, podem ser reeleitos o vereador e ex-secretário de Esportes Júnior e o atual vereador do PSC, Márcio Larranhaga e com votações mais baixas.

Quem parece estar em apuros é o PSDB. O partido teve quatro anos para formar sua chapa completa e competitiva e tem dois vereadores na cabeça, mas um “corpo’ pouco conhecido e com potencial de voto não confiável . O vereador César Gelsi pode ser reeleito as duras penas e faz contas para atingir o quociente eleitoral entre 13 a 15 mil votos.

O PDT corre sozinho, dificilmente atinge o quociente eleitoral. A legenda não ajuda, pois está sem vereador e tem pouco tempo de televisão. O PT juntou dois campeões de votos, os vereadores Marco Rillo e Maurin Ribeiro do PC do B. A legenda do PT pode ajudar e a chapa tem nomes que sempre somam o suficiente para tentar dois, com um na sobra.

Pelas bandas de Edinho Araújo, o PMDB do vereador Jean Charles tem votos de legenda e se uniu ao PRB da vereadora Karina. Dos três candidatos mais fortes, dois podem ser eleitos. Jorge Menezes e seu PTB tem coligação com o PRP. Menezes tem boas chances de ser reeleito. Já a coligação PSD e PV tem o delegado Renato Pupo como puxador de votos, precisa ver se terá quociente suficiente. Tem ainda o Carlão do JC do Solidariedade que se uniu ao grupo de Daniel Caldeira, que não deve sair candidato, portanto, situação complicada do vereador.

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