Polícia
Polícia verificou mais de 12 endereços à procura de diretora de escola de SP suspeita de maus-tratos a crianças

Justiça decretou prisão de Roberta Serme em 22 de março após vídeos mostrarem crianças amarradas na Colmeia Mágica em SP. Ela é investigada também por suspeita de crimes de tortura, periclitação de vida, submissão a vexame e associação criminosa.
A polícia de São Paulo já vasculhou mais de 12 endereços em uma semana à procura da diretora da escolinha particular da Zona Leste de São Paulo suspeita de maus-tratos, tortura e outros crimes contra crianças. Entre os locais verificados estão imóveis ligados a ela, tanto na capital quanto em outras cidades do estado.
Roberta Serme, de 40 anos, que também é uma das donas da Escola Infantil Colmeia Mágica, teve a prisão temporária por 30 dias decretada em 22 de março pela Justiça. Mas até a última atualização desta reportagem, a diretora não havia se entregado ou sido presa. Desde então é considerada foragida.
Para o Ministério Público (MP), que acompanha o caso, os vídeos das crianças amarradas, as fotos de algumas delas machucadas após saírem da escolinha, e os depoimentos de testemunhas (professoras que trabalhavam na Colmeia Mágica e pais de alunos) que estão com a polícia mostram que os alunos sofreram “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”.
5 crimes investigados

No entendimento da Justiça as provas demonstram que “há fortes indícios” de que a diretora esteja envolvida “na prática dos delitos”. A polícia investiga a suspeita de que as crianças sofreram maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde delas em risco, submissão delas a vexame ou constrangimento e tortura. Além disso, a investigação apura a possibilidade de associação criminosa.
Professoras ouvidas pela investigação acusaram Roberta de “embalar” as crianças em lençóis para elas não chorarem. Segundo elas, a diretora não suportava ouvir choros dos alunos.
As educadoras também contaram que viram crianças que choravam sofrerem castigos, como ficarem horas em pé na direção, conhecida como “sala do pensamento”. Outras eram obrigadas a ficarem dentro do banheiro escuro, com as luzes apagadas, sem a presença de uma professora por perto, de acordo com as denúncias.
As professoras ainda contaram que a diretora gritava com funcionárias e com as crianças, que tinham “muito medo” dela. As pedagogas foram ouvidas na condição de testemunhas.
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G1
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