A polícia faz buscas para prender o policial civil de São José do Rio Preto (SP) acusado de envolvimento no sequestro da mulher de um traficante. Outro
Redação Publicado em 28/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h51
A polícia faz buscas para prender o policial civil de São José do Rio Preto (SP) acusado de envolvimento no sequestro da mulher de um traficante. Outro policial civil foi preso nesta quinta-feira (27) durante uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Corregedoria da polícia. Outras seis pessoas, suspeitas de fazer parte do esquema também foram para cadeia.
A operação, encabeçada pelo Ministério Público, foi centralizada da delegacia da Corregedoria da Polícia Civil de Rio Preto. Dos sete mandados de prisão, dois eram para investigadores da cidade. Seis pessoas foram presas em casa, sendo quatro homens e duas mulheres. Elas são filha e mulher de um dos presos.
Segundo a polícia, os investigados sequestraram e estavam extorquindo a mulher de um traficante, preso há um ano meio, em Jundiaí (SP), com um caminhão cheio de maconha. Eles já tinham tomado dela uma caminhonete, que foi apreendida na casa de um dos suspeitos, na região norte de Rio Preto.
A polícia tem provas também de que a quadrilha já tinha conseguido em torno de R$ 100 mil, que foram depositados nas contas das duas mulheres detidas. O papel dos investigadores, segundo a corregedoria, foi o de sequestrar a mulher.
De acordo com as investigações ela ficou em poder do bando por dois dias. Um dos investigadores já prestou depoimento e foi levado para o presídio da Polícia Civil, em São Paulo. O outro ainda não foi encontrado e é considerado foragido da Justiça.
Entre as provas do Ministério Público, estão vídeos em que um dos suspeitos aparece sacando o dinheiro extorquido. A corregedoria disse que a mulher estaria sendo chantageada, mas as razões ainda estão sendo apuradas.
Além da caminhonete, a polícia apreendeu quatro carros em posso dos suspeitos – que seriam para compensar o dinheiro extorquido da vítima. O policial que está foragido é o investigador. Os outros presos são um agente civil e um advogado.
“A Polícia Civil está decepcionada caso se confirme a denúncia mesmo porque o policial ingressa para combater o crime e não para se esconder no manto da instituição para cometer crimes”, afirma o delegado assistente do Deinter, Raymundo Cortizo.
As mulheres foram levadas para cadeia de Nhandeara (SP) e os homens para Santa Fé do Sul (SP). Todos os envolvidos vão ficar na cadeia, inicialmente, por 30 dias. A TV TEM conseguiu contato com o advogado de um dos presos, que é o advogado. Ele disse que não vai comentar o assunto.
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