A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de ter participado do mega-assalto a uma empresa de valores em Araçatuba (SP), na madrugada de segunda-feira (16).
Redação Publicado em 20/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 21h28
A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de ter participado do mega-assalto a uma empresa de valores em Araçatuba (SP), na madrugada de segunda-feira (16). O grupo de criminosos explodiu parte da empresa Protege e atacou o quartel da PM, para evitar a ação dos policiais. Um policial civil de folga foi morto durante a ação.
Segundo a polícia, o suspeito foi detido em um sítio, em Buritama (SP). A polícia chegou até ele depois de uma denúncia anônima.
O lavrador, de 47 anos, é suspeito de ter guardado um dos caminhões usados na ação, e que foi incendiado próximo ao Batalhão da PM. No sítio, também foram apreendidas duas armas, além de varias munições.
O homem foi levado para a delegacia e foi preso por porte de arma. A Polícia Civil de Araçatuba deve ouvi-lo nos próximos dias para investigar o possível envolvimento dele com o assalto.
Câmeras de segurança de um imóvel registraram a ação da quadrilha. Mais de 30 homens participaram do assalto, que deixou um policial civil morto e levou pânico aos moradores.
Nas imagens é possível ver os criminosos ameaçando motoristas que passam pela rua que fica entre a empresa e o quartel da Polícia Militar. Os homens estão armados com fuzis, e usam capacete, colete e máscara.
Ao verem a movimentação, alguns motoristas voltam de marcha à ré. Outros que não percebem a ação criminosa são recebidos a tiros na rua.
Os ladrões ainda atiram nos postes de iluminação e na câmera que registra a ação criminosa, mas não conseguem danificar o equipamento.
Após ameaçar os motoristas, os criminosos incendiaram dois veículos para impedir a saída dos policiais do quartel próximo à sede da empresa. Houve troca de tiros. Segundo a PM, o grupo usou munições capazes de derrubar aeronaves.
Parte da quadrilha foi, então, até a sede da Protege e explodiu o imóvel. Moradores do bairro relataram ao menos quatro explosões, que destruíram o prédio. O grupo ficou cerca de 40 minutos no local.
Um dos cofres foi detonado e o valor levado pode ser de R$ 10 milhões, segundo informações obtidas pela TV TEM.
Após a explosão na empresa, policiais militares fecharam as ruas Dona Idá, Marcondes Salgado e Antonio de Freitas Menezes por apresentar risco, já que artefatos explosivos ficaram no local. O GATE foi chamado para retirar o material.
Foram apreendidas 66 emulsões de explosivos que estavam no local. Parte delas foi entregue ao Gate para perícia especializada.
O policial civil André Luís Ferro da Silva, de 37 anos, estava de folga e foi até o local ao ser chamado pelos pais, que moram perto da empresa, onde acabou baleado.
Silva ainda foi socorrido com vida, mas morreu enquanto era atendido na Santa Casa. O enterro foi na terça-feira (17). Silva era integrante do Grupo de Operações Especiais (GOE), e deixou duas filhas e a esposa.
Depois do mega-assalto, a Protege chegou até a tirar o restante do dinheiro que ficou na empresa e levou para outra sede, mas não revelou a quantidade levada e nem para onde.
Mas não foi só a empresa que teve prejuízos. Algumas famílias que moram na região onde houve a explosão também estão sentindo no bolso, com carros e casas destruídos. Desde o dia do assalto, os moradores tentam consertar e reformar os imóveis.
Sem condições de continuar no imóvel que está interditado, a família do encarregado de manutenção Jaime Grillo passa a noite num hotel pago pela empresa e durante o dia, cuida do que restou.
“Eu mesmo estou tomando algumas providências, eu aluguei uma casa para colocar meus móveis, porque se chover vai molhar tudo”, diz.
Até agora, pelo menos quatro pessoas já registraram boletins de ocorrência por terem sido vítimas dos danos nas casas provocados pelo assalto.
Outra moradora da cidade, que prefere não se identificar, diz que marcas dos estilhaços do tiro ficaram espalhadas pelo corpo. Ela estava no carro com o marido quando foi alvo da ação dos criminosos.
A mulher conta que não viu os criminosos, mas ouviu um forte barulho e só percebeu o que havia acontecido quando viu o buraco no vidro do carro e um incômodo perto da orelha.
“Quando olhei para o carro tinha um buraco e neste momento começou a sangrar meu ombro e minha perna. Falei para meu marido que era tiro e que tinha sido atingida”, afirma.
Durante a fuga, os ladrões usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui a Araçatuba.
Segundo a polícia, os assaltantes renderam o motorista e deixaram o veículo atravessado na pista, de forma a impedir a chegada da polícia.
A quadrilha foi embora e o caminhoneiro ficou escondido no mato. Os veículos que vinham em direção a Araçatuba perceberam o caminhão atravessado e foram estacionando no acostamento.
A Polícia Rodoviária Federal disse que um dos motoristas decidiu entrar na boleia do caminhão e ele próprio retirou o caminhão da pista, permitindo a passagem. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a interdição durou cerca de dez minutos.
As polícias Civil e Científica estão trabalhando juntas para tentar identificar os criminosos. A perícia coletou impressões digitais e materiais genéticos encontrados nos carros, e em um sítio, onde a quadrilha supostamente ficou escondida antes da ação.
Ao cruzar os dados colhidos com o banco da Secretaria de Segurança Pública, a polícia acredita que fica mais perto de saber quem são os autores do crime. Ninguém foi preso até o momento.
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