A polícia francesa prendeu mais dois homens que podem estar envolvidos no ataque a faca que deixou três pessoas mortas na basílica de Nice, na França, na
Redação Publicado em 01/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h54
A polícia francesa prendeu mais dois homens que podem estar envolvidos no ataque a faca que deixou três pessoas mortas na basílica de Nice, na França, na semana passada. Entre as vítimas, está a brasileira Simone Barreto Silva, 44.
De acordo com as autoridade de segurança, há seis pessoas presas que são investigadas pelo ataque, o próprio autor e mais cinco homens com quem ele teve contato.
O caso, classificado como “atentado terrorista” pelo governo francês, ocorreu na última quinta-feira (29). Um homem de 21 anos entrou em uma igreja de Nice, decapitou uma mulher e matou outras duas pessoas.
O agressor, que é natural da Tunísia, foi atingido com tiros da polícia e está internado em um hospital do país.
Segundo a promotoria francesa, o agressor chegou na Europa no dia 20 de setembro, na ilha de Lampedusa, perto da Tunísia.
Na Itália, investigadores estão traçando os passos do homem. Acredita-se que de Lampedusa, ele foi para a cidade de Bari. Lá, recebeu uma ordem para sair do país que ele descumpriu –o agressor teria ido para a Sicília, uma ilha italiana, e passado dez dias.
Atentados na França
No começo do mês, o professor Samuel Paty foi decapitado por mostrar uma caricatura de Maomé em uma aula de liberdade de expressão.
Dois dias depois de um homem ter decapitado uma mulher e matado três outras pessoas em Nice, um padre ortodoxo grego foi baleado e ferido neste sábado (31), em uma igreja no centro da cidade francesa de Lyon. O agressor fugiu e a polícia ainda não tem pistas.
Já no dia 25 de setembro, duas pessoas foram esfaqueadas perto do local onde ficava a antiga sede do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, chamou os assassinatos na França de “odiosos” e disse que “esses terroristas, esses assassinos não representam o Islã de forma alguma e não definem os muçulmanos, no Canadá, na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo”.
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IG
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