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Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre

A atuação de agentes públicos nos crimes desvio de recursos, fraudes a licitações e lavagem de dinheiro são o alvo da segunda fase da Operação Km Livre

Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre
Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre

Redação Publicado em 19/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h53


Ex-deputado federal pelo Ceará é um dos alvos da ação

A atuação de agentes públicos nos crimes desvio de recursos, fraudes a licitações e lavagem de dinheiro são o alvo da segunda fase da Operação Km Livre deflagrada nesta quinta-feira (19)  pela Polícia Federal (PF) em atuação conjunta com a Controladoria Geral da União. No total estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em Fortaleza (CE), Russas (CE), Caucaia (CE), Mossoró (RN) e também na cidade do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal.Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km LivrePolícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre

Investigações

Segundo a PF, as investigações apuram fraudes em licitações e na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas, com desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. O grupo criminoso é liderado por um ex- deputado federal e estadual pelo estado do Ceará no período da investigação. O político não teve a identidade revelada.  “Há fortes evidências de lavagem de dinheiro ilícito por meio da aquisição clandestina de corretoras valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda estratégica de operadores do mercado financeiro”, acrescentou a PF.

A primeira fase da Operação Km Livre foi deflagrada em 2016, quando foram apreendidos mais de R$ 5,9 milhões em dinheiro na sede de uma das empresas investigadas, no Bairro de Fátima. Hoje, os policiais flagraram e apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, com suspeita de lavagem de dinheiro, ocultado na sede de uma das empresas investigadas na capital cearense.

A investigação policial identificou, a partir desses valores, documentos e dados apreendidos na primeira fase, a atuação da organização criminosa na criação de empresas com participação de laranjas, reais gestores das empresas investigadas. O dinheiro era lavado por meio de aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.

A organização criminosa atua há cerca de 20 anos e, desde então, tem obtido consecutivos e progressivos êxitos nas empreitadas criminosas, gerando lucros ilícitos. A Polícia Federal continua a investigação, com análise do material apreendido.

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Agência Brasil

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