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Polícia entra no 4º dia de buscas por diretora que teve prisão decretada após vídeos mostrarem maus-tratos a crianças em escola

A polícia de São Paulo entrou nesta sexta-feira (25) no quarto dia de buscas a procura da diretora da escolinha particular da Zona Leste que teve a prisão

Polícia entra no 4º dia de buscas por diretora que teve prisão decretada após vídeos mostrarem maus-tratos a crianças em escola
Polícia entra no 4º dia de buscas por diretora que teve prisão decretada após vídeos mostrarem maus-tratos a crianças em escola

Redação Publicado em 25/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h36


A polícia de São Paulo entrou nesta sexta-feira (25) no quarto dia de buscas a procura da diretora da escolinha particular da Zona Leste que teve a prisão decretada pela Justiça depois que vídeos viralizaram em março deste ano nas redes sociais mostrando crianças amarradas com panos, como se usassem uma “camisa de força”, e chorando dentro de um banheiro da creche (veja abaixo).

A diretora Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, também é uma das donas da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa. A Justiça decretou a prisão temporária dela por 30 dias na última terça-feira (22) a pedido da Polícia Civil. Até a última atualização desta reportagem ela não havia se entregado ou sido presa e continuava sendo considerada foragida. Policiais não a encontraram nos endereços onde ela poderia estar.

Além de Roberta, a polícia investiga se a irmã dela, Fernanda Carolina Rossi Serme da Silva, de 37 anos, outra proprietária da Colmeia Mágica, e ao menos uma funcionária têm envolvimento no caso.

A Colmeia Mágica foi fundada em 2000 e atende crianças 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil. A escola é investigada pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional por suspeitas de maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, submissão delas a vexame ou constrangimento, tortura e associação criminosa.

A polícia recebeu as filmagens por uma pessoa para que fossem apuradas. Não há confirmação de quem gravou os vídeos. A suspeita é de que possa ter sido alguma funcionária da Colmeia Mágica descontente com o que viu.

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G1

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