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Polícia de SP prende quadrilha que fingia ser do call center de bancos para furtar dinheiro de clientes

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na terça-feira (14) uma quadrilha que criou um “call center do crime” para furtar dinheiro de contas de clientes de

Polícia de SP prende quadrilha que fingia ser do call center de bancos para furtar dinheiro de clientes
Polícia de SP prende quadrilha que fingia ser do call center de bancos para furtar dinheiro de clientes

Redação Publicado em 15/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h31


A Polícia Civil de São Paulo prendeu na terça-feira (14) uma quadrilha que criou um “call center do crime” para furtar dinheiro de contas de clientes de bancos no país.

A 4ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) investigou e deteve quatro mulheres. Elas seriam indiciadas por estelionato e associação criminosa.

As mulheres, que têm entre 18 e 19 anos de idade, operavam uma central clandestina com telefones celulares e cinco computadores em Perus, na Zona Norte da capital paulista. Nenhuma delas tinha passagens criminais anteriores. A polícia investiga se mais pessoas participavam do esquema criminoso.

De acordo com a investigação, elas fingiam ser atendentes do call center de bancos, ligando para clientes das agências, de preferência idosos. Segundo a polícia, as falsas atendentes diziam às vítimas que apareceram compras suspeitas nos cartões bancários delas pelo sistema de monitoramento.

E que para checar se a compra era irregular seria preciso digitar a senha do cartão no celular. Em seguida, um programa de computador identificava os números, repassando-os à quadrilha.

Em alguns casos, os bandidos enviavam motoboys para as residências das vítimas. Eles pediam o cartão bancário atual com a falsa promessa de que seria substituído por um novo.

Com o cartão e as senhas dos clientes, o bando fazia saques de dinheiro em caixas eletrônicos e compras online. Para ajudar no ‘disfarce’, as atendentes colocavam músicas de espera dos respectivos bancos das vítimas.

O Deic ainda apura quantas vítimas caíram no golpe e quanto de dinheiro já foi retirado das contas delas. “Cuidado com quem liga para vocês. Essa é uma quadrilha muito articulada, onde geralmente eles usam o telefone fixo. Então cuidado quando receberem ligação via telefone fixo”, disse o delegado Jacques Ejzenbaum, da 4ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio.

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G1

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