O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e a Polícia Civil deflagram na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Falso Negativo, que apura
Redação Publicado em 02/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h38
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e a Polícia Civil deflagram na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Falso Negativo, que apura irregularidades na compra de testes de Covid-19 pelo governo do Distrito Federal em sete estados e no DF. De acordo com o MP, são cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, e em outros sete estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
As investigações apontam indícios de superfaturamento na compra dos testes rápidos. Os investigadores dizem ainda que houve a troca de troca de marcas de testes por outras de qualidade inferior. Segundo o MPDFT, os contratos com dispensa de licitação ultrapassam R$ 73 milhões. O prejuízo é estimado em cerca de R$ 30 milhões.
A polícia e o MP investigam se os envolvidos cometeram crimes como fraude a licitação, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e cartel.
O governo do Distrito Federal diz que “todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal”.
“Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas.”
iG
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