Quatro madeireiras foram fiscalizadas nesta terça-feira (20) em São José do Rio Preto (SP) em uma operação da Polícia Ambiental, que tenta acabar com o comércio e com o corte ilegal de árvores. Entre as irregularidades buscadas estava a falta de comprovação do material em estoque.
Os policiais receberam, no começo da manhã, os endereços das madeireiras de Rio Preto que poderiam estar armazenando e comercializando madeira ilegal. As equipes foram para todos os locais ao mesmo tempo. Umas das madeireiras vistoriadas foi na região sul.
Junto com o dono da madeireira, os policiais contaram tudo e verificaram se as espécies e os cortes batiam com o que dizem a nota fiscal e o DOF – Documento de Origem Florestal -, usado pelo Ibama para rastrear o produto do ponto de desmate até a origem final. “As madeiras que estão sendo armazenadas sem o DOF, elas são consideras ilícitas, são apreendidas, é lavrado um auto de infração ambiental e o empreendedor responde por crime ambiental”, afirma o capitão da Polícia Ambiental Cassius José de Oliveira.
Na madeireira estava tudo certo. Em outra, na região leste, os policiais tiveram dificuldade para fiscalizar o estoque, que estava desorganizado. “O prazo legal é de 15 dias para que a empresa organize o estoque, nos comunique e a gente retorna para a empresa e vistoria madeira por madeira para saber se ela é legal ou não”, diz o capitão.
Na região norte, o dono de uma madeireira foi autuado e vai ter que pagar R$ 8 mil de multa. A polícia encontrou madeira que não estava cadastrada no DOF e não achou no pátio parte da madeira registrada. O dono explicou o que houve. “O pátio não foi adequado a tempo de ser fiscalizado, tenho os documentos protocolados no Ibama de adequação de pátio, eu não vendo madeira ilegal”, afirma o empresário Rubens Menezes.