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PM invade apartamento e agride universitárias com cassetete; assista

Um apartamento de quatro estudantes da Universidade de Santa Catarina (UDESC), em Lages, foi invadido por um policial militar que mora no mesmo condomínio. As

PM invade apartamento e agride universitárias com cassetete; assista
PM invade apartamento e agride universitárias com cassetete; assista

Redação Publicado em 04/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h32


Estudantes que moram juntas comemoravam aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com mais uma amiga. PM mora no mesmo prédio

Um apartamento de quatro estudantes da Universidade de Santa Catarina (UDESC), em Lages, foi invadido por um policial militar que mora no mesmo condomínio. As jovens foram agredidas com um cacetete na noite desta segunda-feira (3) após comemorarem a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC ) de uma delas.

A comemoração não teve aglomeração, porque as mulheres moram juntas. As confraternizações são permitidas no prédio até às 22h. O policial teria invadido o apartamento às 22h01. Ainda assim, o vizinho que auta no 6º Batalhão da Polícia Militar e a esposa dele entraram no apartamento para realizar as agressões.

Um vídeo circulou na internet mostrando o momento em que o policial e a esposa aparecem agredindo e xingando as estudantes. O homem ameaça as jovens, enquanto segura um cassetete nas mãos.

Assista ao vídeo:

As jovens registraram um Boletim de Ocorrência (BO) e realizarão o exame de corpo de delito nesta terça-feira (4).

Um buzinaço foi organizado pelas alunas da UDESC contra o machismo . O percurso tem início na universidade e termina no batalhão da PM. O gesto acontece em solidariedade às colegas e tem início a partir das 18h30.

Posicionamento do Batalhão

O 6º Batalhão da Polícia Militar informou por meio de nota ao portal R7 que instaurou um inquérito para apurar os fatos.  A informação é que o policial envolvido nas agressões já estava afastado por ser do grupo de risco diante da Covid-19 .

“A Instituição afirmar tratar-se de um fato isolado que não condiz com a formação e a preparação dos policiais militares catarinenses. Ressalta ainda, que não coaduna com qualquer conduta irregular, bem como violência contra mulher “.

iG

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